segunda-feira, 1 de julho de 2019

Reflexão 9º semestre: a última reflexão

Colegas, UFRGS, 2019.


Considerando a releitura das postagens dos semestres do curso realizadas em meu Portfólio de Aprendizagem, percebo que a experiência enquanto professora titular e, concomitantemente como estudante é rica pela sua complexidade e suas possibilidades.
A reflexão serve para ressignificar a prática, seja ela docente ou pessoal. Penso que ser uma professora reflexiva, é ser uma professora que se permite pensar a respeito do seu trabalho, usando a criticidade como ferramenta orientadora para deste modo ressignificar sua prática, ou não. E deste modo, ressignificar o jeito que seus alunos e alunas aprendem, pois mudando o jeito que esses sujeitos aprendem, pode-se mudar o espaço escolar.
            Ao longo do curso e desses semestres, a reflexão teve um papel ativo na nossa prática alunas-professoras, porém percebi que no estágio curricular, a reflexão se tornou ação em sala de aula e na construção do TCC essa ação se fez presente e com isso percebo o quanto estou evoluindo como professora e como fala Alarcão:
Ser professor implica saber quem sou, as razões pelas quais faço o que faço e conciencializar-me do lugar que ocupo na sociedade. Numa perspectiva de promoção do estatuto da profissão docente, os professores têm de ser agentes activos do seu próprio desenvolvimento e do funcionamento das escolas como organização ao serviço do grande projecto social que é a formação dos educandos. (ALARCÃO, 1996, p.24).
            Faz-se necessário ao docente fazer suas reflexões e oportunizar que seus alunos e alunas também o façam, já que esses momentos de reflexão servem para nos fazer evoluir como sujeitos críticos, para atuar na sociedade de forma participativa.
            Refletir sobre os semestres do curso foi bastante enriquecedor, para perceber o quanto evoluímos. 
            Essas reflexões ao longo do semestre, ligadas à prática do estágio  e ao TCC oportunizaram um diálogo com nossos saberes e com nossos alunos sobre as suas próprias reflexões.
            Em essência, a escola democrática envolve a convivência entre sujeitos que se afirmam como tal e a educação só se faz se ela for democrática e os professores precisam oportunizar situações de aprendizagem e mediar os diálogos, tornando esse processo uma ação dialógica.
            Ninguém largou a mão de ninguém durante esses 4 anos e meio de curso, nos tornamos professoras reflexivas, que ressignificam sua sala de aula, sendo colaborativas e em prol do coletivo, seja em nossa sala de aula ou na sala de aula dos nossos professores.
            Evoluímos nesse processo, ganhamos asas e agora vamos voar.

Reflexão 8º semestre: o estágio



Minha turma no estágio

O período de estágio e toda a preparação para essas nove semanas foram uma experiência desafiadora enquanto professora-estagiária, principalmente no que se refere a minha formação e a ressignificação do meu papel de docente enquanto professora titular. Consegui articular na minha prática, os conhecimentos teóricos e fazer a mediação com a tecnologia e principalmente fazer a aproximação professor-aluno, que também é fundamental para o desenvolvimento do trabalho.
Ao longo das nove semanas de estágio, oportunizei que meus alunos e alunas se sentissem à vontade para participar do processo de ensino e aprendizagem, tornando-os sujeitos ativos e conscientes dentro do projeto de aprendizagem.
O projeto desenvolvido teve um ótimo aproveitamento, todas as metas e objetivos do projeto foram atingidos de modo eficiente.  Os alunos e alunas ampliaram seus conhecimentos e construíram suas aprendizagens, de acordo com as suas dúvidas e certezas acerca do tema do projeto.
A integração dos saberes com a tecnologia foi muito positiva, pois trouxe inúmeros benefícios para a aprendizagem desses alunos, tornando a sala de aula um espaço mais democrático, lúdico e inclusivo.
Foram nove semanas de questionamentos sobre a docência e sobre minha metodologia, nas mudanças necessárias para que meus alunos se tornassem sujeitos ativos no seu processo de aprendizagem e a certeza que o título de Pedagoga está atrelado à responsabilidade metodológica para redefinir o contexto de sala de aula e trazer avanços para a escola, principalmente de tornar a prática docente cada vez mais provocadora e significativa.


domingo, 30 de junho de 2019

Reflexão 8º semestre: estágio


(curta finalização do estágio)

Lendo essa postagem sobre o 8º semestre, fiquei refletindo sobre o quanto foi importante as nove semanas de estágio curricular.
O projeto realizado na prática de estagio curricular, com a turma de 3º ano teve como objetivo principal oportunizar possibilidades para que os alunos e alunas despertassem o interesse e se motivassem para aprender por prazer de forma diferenciada, visando o desenvolvimento integral do mesmo, de forma crítica e autônoma. Exercitando desta forma sua curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das Ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
O estagio curricular ressignifica também a prática do professor que já atua em sala de aula, associada às dimensões teóricas. De acordo com Rela, Carvalho e Nevado:

O estágio como componente curricular tem importância fundamental para a formação docente. É sabido que apenas a inserção na realidade escolar não é garantia para o desenvolvimento das competências necessárias à profissão docente. É necessário que, a partir das experiências concretas oportunizadas pelo efetivo exercício da docência, o acadêmico tenha condições de refletir, analisar e compreender sua ação, identificar problemas e, subsidiando-se da teoria, buscar alternativas para o enfrentamento da situação, voltando à prática para então modificá-la e ressignificá-la, em um movimento contínuo e dinâmico de ação-reflexão-ação. (RELA, CARVALHO E NEVADO, 2010, p. 14)

O estágio foi uma etapa fundamental para minha ressignificação enquanto professora. E para meus alunos e alunas, que se tornaram pesquisadores e construtores dos seus saberes.

sábado, 29 de junho de 2019

Reflexão 7º semestre: inovações pedagógicas

Postais sobre diversidade feito pelos alunos para distribuir na comunidade escolar 



Lendo sobre essa postagem aqui sobre inovação pedagógica, fiquei refletindo sobre o assunto e pensar em inovação pedagógica é pensar em ressignificação.
Porque ressignifiação? Porque é na inovação que a gente muda, promove a ação. Ação de uma mudança pedagógica, trazendo para sala de aula inovações para trabalhar os conteúdos  de forma diferente e criativa, que estimula o aprendizado dos alunos e alunas, trazendo novas metodologias e acrescentando no planejamento elementos necessários para articular esses conteúdos para transformar a construção do saber.
É muito importante que, enquanto professoras, possamos trazer essas inovações ao planejamento e a sala de aula, pois ao criar novas estratégias, amplia um ensino de qualidade.
Entretanto para que essa ressiginificação aconteça, é necessário também, uma inovação da nossa postura enquanto professores e também de reconhecer o ensino como pratica social.
Essa inovação trazendo ressignificação para o professor e para a sala de aula influencia o social também, pois vendo a aprendizagem como prática social não se limita só em sala de aula e aos conteúdos, vai além. Assim, aprender e ensinar requer reflexão e inovação.
Foi exatamente isso que fiz no estágio obrigatório semestre passado, mudei a metodologia, trabalhando com projetos e fazendo os alunos e alunas serem pesquisadores, construindo dessa forma sua aprendizagem, me tornando mediadora dessa construção. E o projeto, a pesquisa, o tema, serviu para ir além da sala de aula, desconstruindo preconceitos do meio social em que esses alunos e alunas estavam inseridos.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Reflexão 7º semestre: alfabetização e empoderamento



Produção de um aluno, no projeto Democracia

Pensando em empoderamento e alfabetização, depois de ler essa postagem aqui, fiquei pensando na importância de alfabetizar os sujeitos que estão na escola pública, escrevi no meu TCC que alfabetizar é uma espécie de luta, luta porque como afirma Gramsci, que encarou a alfabetização como uma prática social. E ela é, pois através da alfabetização, os sujeitos se tornam sujeitos letrados e isso faz com que as pessoas possam participam da compreensão e da transformação da sua sociedade.
Enquanto professoras, devemos pensar na alfabetização. E na importância de alfabetizar os alunos e alunas.
A aprendizagem da leitura e escrita tem que centrar o aluno e o seu conhecimento e perceber que esse desenvolvimento é evolutivo e o professor e a professora precisam ser os agentes transformadores e por isso devem conhecer as teorias e metodologias para  desenvolverem a melhor para sua turma e seus alunos e alunas, tornando um ambiente alfabetizador onde possa haver uma interação entre o mostrar para o professor  e professora e levar a leitura para o mundo. Porque alfabetizar não é somente ensinar letras e sílabas. Segundo Emília Ferreiro, a evolução da escrita passa por etapas nas quais as crianças repetem em sua história particular, mas que não ocorre para todas da mesma maneira, por isso precisamos ter entendimento e conhecer nossos alunos e alunas.
E devemos empoderar nossos alunos e alunas, através dessa alfabetizando, fazendo com que esses sujeitos tenham poder na nossa sociedade, através da sua voz, da sua escrita, da sua leitura de mundo.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Reflexão 6º semestre: Modelos Pedagógicos




Pensando na postagem sobre  ModelosPedagógicos e trazendo a reflexão para hoje e depois de ler e ver vários vídeos sobre construtivismo, modelos epistemológicos e Piaget com sua teoria do desenvolvimento, percebemos o quanto o conhecimento cientifico e com base nas experiências, principalmente no campo da educação tem importância. E o quanto é importante ressignificarmos nossa prática, principalmente em sala de aula, pois como nos coloca Becker, cadê a experiência? Cadê a intuição? Cadê as perguntas? Precisamos deixar as cópias de lado, precisamos deixar o aluno construir seu saber e precisamos sair do comando, como nos traz Freire, onde aponta a questão do comando do professor. Precisamos abrir mão desse poder, para dar poder para nossos alunos.
O questionamento que fica é sobre o professor que tenta ensinar conhecimento cientifico, mas segue professando epistemologia do senso comum, que são aqueles 3 modelos, chamados de apriorismo, empirismo e construtivismo. Sendo que o apriorismo é aquele que os alunos são rotulados, ao adentrar no espaço escolar, inclusive pelos seus professores. E sendo o construtivismo uma critica aos primeiros modelos, mas que ainda estamos perdidos ao tentarmos ser construtivistas. Sendo que a escola ainda não está preparada para essa mudança e muitas vezes o professor sofre pressão pelo seu agir diferente. Assim como Lino de Macedo nos aponta, sobre a importância do construtivismo, como contribuição para educação e a importância da ação.

Portanto, tudo que foi visto e lido, nos remete muito a essa postura de reflexão do professor e de ação, em prol de uma pratica mais diferenciada, oportunizando aos alunos um ensino de construção e não somente de copias. O professor tem papel importante nessa nova ação, principalmente porque é através dele que se dá essa construção de conhecimento.
E fica a reflexão mais um pouco, qual modelo estamos seguindo?
E que diferença ele faz na vida dos nossos alunos e alunas?