terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Uma parte do Projeto de Aprendizagem!

Cultura do machismo ou blábláblá? 





Uma das coisas que mais impede as mulheres de escolherem algumas profissões “está na cultura do machismo.


Cultura do machismo ou cultura do estupro é um termo utilizado para abordar as maneiras em que a sociedade culpa as vítimas de assédio sexual e normaliza o comportamento sexual violento dos homens. E esse comportamento muitas vezes ocorre no ambiente de trabalho, como a entrevista Sabrina nos relata. E essa cultura se torna uma consequência da naturalização de atos e comportamentos machistas e sexistas, que acabam estimulando agressões sexuais e físicas. No passado, as mulheres não tinham liberdade para exercer profissões e com o tempo, as mulheres foram conquistando seus espaços no ambiente de trabalho, começaram a fazer sua própria revolução, mesmo assim, ainda hoje, mas algumas situações do dia a dia mostram que, embora enfraquecido, o machismo ainda sobrevive nos detalhes. Ainda assim, resquícios do machismo são perceptíveis em alguns ambientes. Veja a seguir alguns exemplos trazidos pela advogada entrevistada:

1. Mais “patrulha” sobre a vida pessoal

Ou seja, os chefes e colegas acabam prestando mais atenção no que a mulher faz, em que horário chega, em que horário sai, com quem sai.

2. Descrédito quando se expressa emoção

Culpar a TPM sempre é o caminho mais fácil para não ouvir a mulher, Rotulada como emotiva ou passional demais, a mulher pode ser desconsiderada por suas opiniões ou reações no ambiente de trabalho.

3. Maior exigência por comprometimento

Embora a pressão por resultados exista para todos, a mulher frequentemente se sente mais compelida a ter um bom desempenho e provar suas competências.

4. Linguagem mais contida

A própria mulher acaba muitas vezes, nas situações não expor o que realmente pensa, porque acaba sendo reprimida.

5. Elogios “paternalistas”

Os “parabéns” por fazer um trabalho normal.

6.Mansplaining

É um termo que é utilizado quando um homem tenta explicar para a mulher algo, que ela domina mais do que ele, mas por ser mulher não é tão respeitada como entendedora do assunto.

7.Manterrupting
Termo que é utilizado quando um homem interrompe o tempo todo a fala da mulher, numa reunião ou em qualquer outro momento.



Saiba mais neste texto do Movimento ElesPorElas (HeForShe) de Solidariedade da ONU Mulheres pela Igualdade de Gênero. 
Veja mais termos no glossário de termos do feminismo.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Mar familiar!


Montei uma sequência didática para meus alunos, para que eles pudessem fazer um resgate da sua história através da família. Inicialmente para trabalhar o “EU”. Para que eles pudessem conhecer a formação da sua história desde seu nascimento até os dias de hoje e também pudessem reconhecer a importância da família e a importância dos valores familiares como convívio e respeito, não só laços de sangue, mas laços que fazem parte da família, independente de quem forma essa família. Cada aluno tinha que fazer uma investigação prévia da sua família e montar um mar de peixes genealógico.



Inicialmente, introduzir a sequência didática com a leitura do livro “Árvore da Família”, após a leitura do livro, abrir um debate com as turmas sobre as diferentes configurações das famílias, sobre os papéis de cada um e as relações que se estabelecem dentro da família, propus a elaboração de um “mar” genealógico, com “peixes” que se encontram, diferente da árvore que cria raízes. A família mudou, não seguem mais o padrão pai-mãe-filhos, hoje existem inúmeros tipos de família. E resgatei isso com os alunos, a importância de cada família.




Para a montagem do “mar”, cada aluno fez uma pesquisa com a sua família, sobre os familiares, nomes, sobrenomes, local de nascimento e etc. Cada aluno trouxe sua pesquisa e a partir dela foi-se montando seu “mar genealógico”, onde cada familiar era um peixinho, se encontrando ou não, dependendo da relação familiar. Após a montagem do “mar”, fizemos uma exposição para apresentar os trabalhos dos alunos, fazendo com que cada um explicasse o seu “mar genealógico” e um pouco de si, partindo sempre de si para compreender seu lugar no mundo.