Lembro
que assistimos a um filme na interdisciplina Corporiedade, sobre inteligência artificial
e relacionamos sobre o desenvolvimento sócio-afetivo.
Hoje
percebo o quanto é importante esse relação afetiva na educação e em sala de
aula. A chamada pedagogia do afeto. Não
podemos estar distantes dos nossos alunos em sala de aula, precisamos ser
afetivos também e através desse afeto muitas vezes os alunos desenvolvem suas
aprendizagens.
E essa afetividade na educação é um laço importante na relação professor e aluno
e oportuniza a construção da aprendizagem desses sujeitos. Ainda
mais sendo a criança um ser dotado
de afetividade e o professor consciente do seu papel como mediador da
aprendizagem, precisa olhar e ouvir os apelos da criança e ter o cuidado para
não afetá-la, marcando-a, seja positivamente ou negativamente. Afetividade
é tudo o que o afeta e sob esse olhar, pode ser algo prazeroso ou não. “As
expressões das emoções são mais intensas e de amplas proporções quanto mais
novas são as crianças” [...] (WALLON, 1995).
E
dentro da sala de aula o professor é o responsável por favorecer essas expressões
dos seus alunos e oportunizar para esses alunos o trabalho com suas emoções
para que eles possam se devolver como seres humanos plenos. Uma sala de aula
acolhedora, um professor com um olhar mais afetivo, trará bons resultados nas
aprendizagens.
Tenho
feito meditação com meus alunos, um momento que eles param e olham para dentro
de si e para os colegas, como sujeitos pertencentes aquele lugar e os
resultados estão bastante positivos, os alunos e alunas pararam de brigar e de
se julgarem dentro da sala de aula, passaram a cooperar e a colaborar mais com
a sala, comigo e um com outro.