segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Diabinho? Anjinho? Eu!








Temos três estruturas que comandam nossa vida. O famoso trio freudiano: ID, EGO E SUPEREGO.

Ao nascer, o sujeito possui apenas o ID, que é uma espécie de caixa com muita energia psíquica  onde se realiza as pulsões de vida e muitas vezes essas pulsões se encontram, no inconsciente. O ID é comandado pelo prazer, só visando o prazer. Depois das nossas primeiras experiências, vamos aprendendo e adquirindo conhecimento do mundo começando assim a estruturar nosso EGO. O EGO está relacionado a fatos reais, concretos e é capaz de controlar, conter o desejo sem reprimi-lo. É o que equilibra as requisições do ID e as exigências e crítica do SUPEREGO, é a nossa verdadeira personalidade, que escolhe qual decisão seguir. Já o SUPEREGO está relacionado a fatos morais e pode recriminar o EGO, censurando, dizendo se está certo ou errado, julgando, é o que freia as ações impulsivas, o que auto recrimina e muitas vezes a sociedade com seus pré-conceitos acaba fazendo o papel do nosso amigo SUPEREGO também. 

Quem comanda mais a suas ações?

Freud explica!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Memórias&História


Porque é importante resgatarmos as memórias? Pois elas são o que nos da alicerce a vida. E as nossas memórias que formam a nossa história! E como podemos resgatar nossa história através das nossas memórias? Através de fotos, vídeos, livros, cheiros e sabores. 
Também resgatamos nossas memórias com as pessoas, pois a história é uma construção que traz as marcas dos sujeitos que dela fazem parte. É preciso relembrar nossa história para que não repetirmos nossos erros e para que possamos celebrar nossos acertos. Vejo claramente que a história e nossas memórias andam adormecidas, um exemplo claro disso podemos observar nos protestos contra o governo, muitas pessoas pedindo a volta da ditadura! Penso que essas pessoas não estudaram história e não pensam no que fomos afetados com essas memórias! 
Precisamos resgatar nossas memórias, não só para resgatar o passado, mas para refletirmos sobre a nossa história, exercitando uma verdadeira práxis. 

#DICA

Site que não deixam as memórias da ditadura serem esquecidas. 
http://www.memoriasreveladas.arquivonacional.gov.br/campanha/


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Porque escolhi ser professora?

Me chamo Melissa, tenho 34 anos, sou professora há 15 anos, sendo 9 deles no Estado. Sou viciada em literatura dos anos 20 e arte. Meu desejo sempre foi querer mudar o mundo.
Inicialmente com essa minha vontade de mudar o mundo e por ser uma aluna questionadora, pensei em ser cientista, para descobrir a cura de muitas doenças na nossa sociedade, inclusive a doença do preconceito, mas com o passar dos anos, na escola fui percebendo que minha aptidão para as exatas (tão apreciada pelos cientistas) eram nulas, quase zero.
Mas em compensação, tinha naturalmente o dom da oralidade e um amor pelas humanas. Juntando esses elementos e mais o fato que meus questionamentos não eram solucionados pelos meus professores, decidi ser professora para justamente achar as resposta e mudar o mundo. Utópico não? 
Diariamente tento tornar os meus alunos, alunos pensantes e não copistas. Obviamente, esse pensamento clichê e utópico para muitos, depois de 15 anos modificou-se um pouco, ainda não mudou, mas tornou-se diferente. Ainda quero mudanças, mas ao invés de mudar o mundo quero mudar a mentalidade da minha comunidade escolar, ainda quero formar alunos atuantes e críticos e leitores  letrados. E é exatamente isso que me faz ser professora.

#eujámudeiomundo


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Consciente X Inconsciente



Quantas batalhas travamos tentando descobrir quem está comandando nossas ações. Quem age? Nosso consciente ou  nosso inconsciente? Refletimos nossas ações de acordo com esses dois? Quem eles são? 

O consciente é quem nós somos,  nossas ideias, nossa cultura, nosso raciocínio, nosso pensamento. Tudo que estamos fazendo e sabendo que estamos fazendo e porque estávamos fazendo é nosso consciente. Exemplo:  Estou escrevendo neste portfólio porque sei que ele é importante. Conscientemente estou escrevendo.

Já o velho amigo que muitas vezes “age” escondido é nosso inconsciente.  Nossos medos, nossos desejos, nossas repressões, nossos tabus. Aquelas atitudes que temos impulsivamente e muitas vezes não entendemos porque agimos daquela forma, tudo isso é nosso inconsciente agindo e tomando forma. Exemplo: autossabotagem clássica,  tenho medo de me relacionar e me magoar então inconscientemente eu saboto minha relação pra acabar logo e desta forma não sair magoada. O inconsciente nos fazer agir sem querer, porque não sabemos, simplesmente sentimos o impulso interno e vamos.

O inconsciente seria uma parte profunda e escura, onde não temos acesso. Já nosso consciente é claro e super acessível. E os dois juntos formam a estrutura da psique. Não tão simples assim, mas por aí.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Infância!

Adorei a última aula! E gostei muito da professora e do rumo que a aula tomou. Pensar sobre infância inicialmente nos remete a nossa infância  e isso faz com que façamos uma comparação em como as crianças atualmente são. Minha infância foi muito diferente do que é a infância dos meus alunos. O  conceito de infância vai se transformando com o passar dos tempos de acordo com as gerações. 
Etimologicamente, a palavra "infância" tem origem no latim infantia, do verbo fari = falar, onde fan = falante e in constitui a negação do verbo. Portanto, infans refere-se ao indivíduo que ainda não é capaz de falar.
Mas uma criança é muito capaz, não só de falar, mas de observar o mundo com os olhos que os adultos já deixaram pra trás. Uma criança se surpreende com o novo e se encanta com o que está aprendendo deste mundo. Nós adultos paramos de nos surpreender e isso é bastante filosófico. A infância é algo em construção e a construção acontece baseada na interação com o meio. A nossa concepção de infância mudou muito com o passar dos anos historicamente, durante séculos a infância não foi sujeito de direitos. Ela era simplesmente algo à margem da família, considerada como um "vir a ser". Só era considerada sujeito quando chegava à idade da razão. Hoje a criança está inserida no mundo e na família de forma bastante centrada. Pensamos nessa criança. Estudamos sobre infância, tentamos entender suas fases. E penso que conforme o papel da mulher vai mudando na nossa sociedade, o papel da infância também. Antigamente tínhamos uma infância em casa, brincando na rua com a mãe presente. Hoje já vemos uma infância mais interacional, onde as crianças interagem, vão pra escola mais cedo, a mãe geralmente trabalha fora de casa. Partindo disso, o conceito infância vai se moldando. E se transformando.