terça-feira, 8 de setembro de 2015

Infância!

Adorei a última aula! E gostei muito da professora e do rumo que a aula tomou. Pensar sobre infância inicialmente nos remete a nossa infância  e isso faz com que façamos uma comparação em como as crianças atualmente são. Minha infância foi muito diferente do que é a infância dos meus alunos. O  conceito de infância vai se transformando com o passar dos tempos de acordo com as gerações. 
Etimologicamente, a palavra "infância" tem origem no latim infantia, do verbo fari = falar, onde fan = falante e in constitui a negação do verbo. Portanto, infans refere-se ao indivíduo que ainda não é capaz de falar.
Mas uma criança é muito capaz, não só de falar, mas de observar o mundo com os olhos que os adultos já deixaram pra trás. Uma criança se surpreende com o novo e se encanta com o que está aprendendo deste mundo. Nós adultos paramos de nos surpreender e isso é bastante filosófico. A infância é algo em construção e a construção acontece baseada na interação com o meio. A nossa concepção de infância mudou muito com o passar dos anos historicamente, durante séculos a infância não foi sujeito de direitos. Ela era simplesmente algo à margem da família, considerada como um "vir a ser". Só era considerada sujeito quando chegava à idade da razão. Hoje a criança está inserida no mundo e na família de forma bastante centrada. Pensamos nessa criança. Estudamos sobre infância, tentamos entender suas fases. E penso que conforme o papel da mulher vai mudando na nossa sociedade, o papel da infância também. Antigamente tínhamos uma infância em casa, brincando na rua com a mãe presente. Hoje já vemos uma infância mais interacional, onde as crianças interagem, vão pra escola mais cedo, a mãe geralmente trabalha fora de casa. Partindo disso, o conceito infância vai se moldando. E se transformando. 



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