quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Vamos escrever?





"Pra escrever.
Escrever de verdade.
Palavras, textos, suspiros que as pessoas queiram, precisem, gostem de ler.
Que provoquem faíscas.
Que façam pensar.
Que mudem o mundo.
Pois pessoas são mundos, a gente repete.
É preciso se despir.
De preconceito, achismo, orgulho, salto alto, superioridade, carão.
E enlarguecer..." (Cris Lisbôa) 


Sempre que escrevemos algo, é justamente para provocar inquietação e reflexão em quem for ler. E é pra isso que a escrita serve, é o objetivo da cultura e da educação. Pensar sobre, concordando ou não, mas fazer pensar. A escrita serve para alumiar, isto é, acender todas as luzes apagadas na mente do leitor ao provocar reflexões e inquietações. Dizemos nas entrelinhas o que gostaríamos de dizer ao nosso leitor e muitas vezes essa escrita é carregada de referências de autores que estudamos, de autores que admiramos, de autores que gostamos. Essas referências nos dão base para uma escrita carregada de contribuições, deixando muitas vezes nossos textos autorais mais ricos e mais argumentativos. Necessitamos ainda, ter cuidado para não nos apropriarmos de uma ideia como nossa, precisamos ser autores dos nossos textos.


E nosso maior desafio como educadores é formar alunos praticantes da leitura e produtores da sua escrita, que possam ser lidos pelos outros sujeitos. Pra isso precisamos escrever e ler para esse aluno. E precisamos escrever todo dia. Algumas pessoas são dotadas de talento para a escrita, bem sabemos isso, através dos nossos alunos, porém nem sempre talento é tudo na vida, precisamos de determinação para ficar fazendo muitas vezes o que precisamos fazer, se queremos que nossos alunos sejam produtores, precisamos ensinar isso a eles e para ensinarmos, precisamos saber. E saber é parar com o mimimi e praticar, muitas e muitas vezes. E um dia, vamos perceber que estamos escrevemos, independente de nossos autores preferidos, por mais que tenhamos a tendência de sempre os colocar na nossa escrita, inclusive nas entrelinhas. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Os lugares de memórias!

Profe Mel, sendo aluna em 1990.

A fotografia, serve como um grande relicário. Ou seja, a fotografia é um carregador de memórias. Serve tanto para registrar essa memória, como para resgatar ela. Através da fotografia, conhecemos a cultura dos nossos antepassados e desta forma nossa própria cultura. E se olharmos nossas fotos como docentes, resgatamos como éramos e o que vamos nos tornando à medida que o tempo passa. Com a chegada dos celulares, a fotografia passou a ser instantânea e pode-se fazer os registros com muito mais facilidades, a imediata visualização do objeto fotografado.


Profe Mel, sendo profe Mel em 2016.

Essas memorias docentes, através da fotografia, serve para nos mostrar o quanto evoluímos como professores e o quando passamos por dificuldades e a cada novo ano, aprendemos com o antigo, não repetindo erros do passado, a história serve para isso e acredito que esse resgate de memória docente, serve justamente para isso, para analisarmos o quanto nos transformamos à medida que o tempo passa. Acredito que com a fotografia digital, possa haver manipulações, a fotografia pode nos iludir, porém ela é um dos melhores suportes, pois é uma imagem e, no processo de rememoração, da lembrança, da memória propriamente dita, nós nos valemos das imagens das coisas.

Texto escrito com base no texto: 

FELIZARDO, Adair; SAMAIN, Etienne. A fotografia como objeto e recurso de memória. Discursos fotográficos. Londrina, v.3, n.3, p.205-220, 2007. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/discursosfotograficos/article/view/1500/1246>Acesso em: 20 set. 2016.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Classificar é fazer ciências???



"Lé com lé, 
Cré com cré, 
Homem com homem,
Mulher com mulher..."

Classificar é fazer ciência, pois é um dos trabalhos fundamentais das Ciências, organizar todos os seus objetos de estudos e colocar na classificação certa. Classificação é algo que a ciência costuma fazer cotidianamente.  

 E também classificar é fazer ciências, pois requer observação e experimentação para ver onde vai e a comprovação ou não se está no lugar certo.

         Classificar também é um trabalho interdisciplinar, com a matemática por exemplo, pois classificar é uma operação lógica de valor fundamental nas nossas vidas , pois nos ajuda a organizar as coisas do nosso cotidiano. 

         Duas dicas de livro para trabalhar classificação e de quebra seriação e aliar aos conteúdos de ciências: O grande rabanete e a casa sonolenta










quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Multiplicação



Podemos utilizar a multiplicação em situações cotidianas da sala de aula e da vida do aluno, sem precisar das tabuadas. O professor pode formar grupos, pensar em rodas de bicicletas, sanduíches para X de alunos e muitas outras opções. É necessário no entanto planejamento para a ação e o processo de construção acontecer. O aluno precisa entender o conceito da multiplicação e saber utiliza-lo em situações suas. Depois que o aluno construiu esse conhecimento e já utilizou, podemos sistematizar os resultados, trabalhando com quadros de completar por exemplo ou com jogos que envolvam o conceito da multiplicação, como o jogo que utilizei com os alunos em sala de aula, batalha naval da multiplicação.
Precisamos explorar essa multiplicação cotidiana em nossa sala de aula, utilizando jogos e coisas da vida do aluno, fazer com que ele entenda o processo, fica muito mais acessível o aprendizagem e ele constrói seu saber, muito melhor do que saber a tabuada de cor e não saber colocar na pratica o aprendizado. A atividade que meus alunos mais gostam de fazer relacionada a tabuada e a multiplicação, são os livros coletivos.

Metodologia: Cada dupla ou trio, sorteia um número de 1 a 10, o número que for sorteado vai ser a página do livro que vão confeccionar. A dupla sorteou o número 6, vão construir a página 6 do livro coletivo da tabuada do 2, vão ter que construir 6 bicicletas com 2 rodas em casa e após vão ter que fazer a operação. A lei vai ser 2 rodas em cada bicicleta. E cada livro vai sendo construindo de acordo com a tabuada.




Livros coletivos do 3º ano: 

Livro coletivo da tabuada do 2: bicicleta, duas rodas em cada bicicleta.

Livro coletivo da tabuada do 3: sorvete, 3 bolas em cada casquinha.

Livro coletivo da tabuada do 4: ovelhas, 4 patas para cada ovelha. 

Livro coletivo da tabuada do 5: mãos, 5 dedos em cada mãozinha. 

Livro coletivo da tabuada do 6: corujas, 6 corujas em cada árvore.

Livro coletivo da tabuada do 7: Branca de Neve, 7 anões para cada Branca de Neve.

Livro coletivo da tabuada do 8: Pequeno príncipe, 8 rosas para cada príncipe.

Livro coletivo da tabuada do 9: Procurando o Nemo, 9 peixes para cada mar.

Livro coletivo da tabuada do 10: Pokémon, 10 pokebola para cada pokémon.


Lembrando que podemos misturar a literatura com os conceitos da matemática, só nessa atividade de livros da tabuada utilizei 4 livros de histórias. Fazendo um planejamento da atividade, podemos usar muitas histórias.