sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Para escrever, precisamos ler... Ou escutar!


Escrever é colocar letras em movimentos, mas para escrever e escrever bem é preciso ler... Ler e ouvir alguém lendo...
Não somente ler, mas ler muito. 
E ao ouvir alguém lendo, ter a concentração para se adentrar no mundo das letras e viajar com as histórias...

Por isso devemos ler  para nossos  alunos.
Ler e reler quantas vezes eles quiserem.
Ler história, ler poesias...
Ler muito!

Pois ler permite a construção de um repertório literário, que ao longo da vida vai funcionar como referencial cultural, além de formar futuros leitores que leem pelo prazer de ler e não por obrigação, porque a professora pediu ou para irem bem à prova. Contar histórias, isso faz uma baita diferença na vida das crianças e em nossas vidas. Ler por prazer, faz a diferença na vida de qualquer um. E nosso maior desafio como docente é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam razoavelmente ler e interpretar. Precisamos de pessoas que leiam o mundo, escrevam para o mundo e abram novas portas!


E com a atividade do sarau poético, nos adentramos num mundo tão bonito de letras e poesias... Quase uma terapia, ler o texto que nos escolheu e ouvir o outro ler o seu texto... Nos adentrar em nós e no outro. Que belo exercício! 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Modelos Pedagógicos!




Há um amplo debate em torno da necessidade de se modificarem os currículos escolares. Há sinais incontestáveis da inadequação das práticas pedagógicas tradicionais, o que resulta no fracasso de muitos estudantes e no crescente desinteresse pela aprendizagem.
Muitas vezes questionamos nosso currículo e nossos modelos de ensino e criticamos muito a metodologia tradicional, mas poucos sabemos utilizar somente modelos construtivistas em sala de aula.  Ainda se cobra muito da escola, ainda se cobra muito do professor. Para haver esse enfoque globalizador, seria necessária uma mudança geral na educação, começando pela gestão escolar.
Os alunos dispersivos, muitas vezes são assim, porque não conseguem acompanhar uma aula empirista, quando esse aluno se torna o protagonista do seu saber, ele acaba se empenhando. Mas, volto a dizer, muitas vezes o professor não percebe o porquê deste aluno está dispersivo e confunde muito que é dispersão, a família não compreende também e muitas vezes esse sujeito que só precisava de um estimulo diferente para construir seu saber, acaba ficando “dopado” pelo sistema e rotulado.  
Então, penso que deveríamos fazer essa reflexão todos os dias e tentar adequar nosso planejamento com uma aula construtivista, interdisciplinar, onde os alunos construam seus saberes. Sabe, fazer aquela ressignificação da pratica, após a reflexão. Se não tem como, por pressão social da escola e da comunidade trabalhar só com esta metodologia, devemos tentar chegar o mais perto possível de um ambiente construtor, ou quem sabe tentar misturar as duas metodologias. Creio que qualquer mudança é bem vinda e pode ajudar muito a turma.

            Que tipo de aluno queremos criar? Indivíduos subservientes ou individuo pensante, critico, criativo e operativo? Nossa metodologia que vai criar esse aluno. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sobre o semestre passado...

Workshop Eixo V


O Eixo V nos trouxe a importante do professor reflexivo, da ação que temos que fazer cotidianamente em nossa sala de aula, da importância de ter um espaço escolar aberto a todos da comunidade escolar, com uma gestão democrática que escuta todos, de um conselho escolar ativo. Tudo isso junto, torna a educação ideal, a educação de qualidade e que não é mais utopia. Sabemos que o papel da escola tem se transformando, ainda depois da LDB, a escola deixa de ser aquele espaço somente preocupado com a grande curricular e passa a exercer um papel de formar sujeitos críticos para viverem em sociedade, para serem cidadãos justos, críticos, atuantes, igualitários. Pois é na escola, o primeiro contato que esse sujeito tem com a sociedade e isso é educar para a cidadania. E esse educar para a cidadania está de acordo com a constituição federal e na LDB (9334/96):

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Nós, professores, temos a responsabilidade de tornar essa educação uma educação de qualidade para nossos alunos. Só eles podem mudar a nossa sociedade e transformar mentes. Como já dizia FREIRE, educação não muda o mundo, muda as pessoas. E quem muda o mundo são as pessoas.