Há
um amplo debate em torno da necessidade de se modificarem os currículos
escolares. Há sinais incontestáveis da inadequação das práticas pedagógicas
tradicionais, o que resulta no fracasso de muitos estudantes e no crescente
desinteresse pela aprendizagem.
Muitas vezes questionamos
nosso currículo e nossos modelos de ensino e criticamos muito a metodologia
tradicional, mas poucos sabemos utilizar somente modelos construtivistas em
sala de aula. Ainda se cobra muito da
escola, ainda se cobra muito do professor. Para haver esse enfoque
globalizador, seria necessária uma mudança geral na educação, começando pela
gestão escolar.
Os alunos dispersivos,
muitas vezes são assim, porque não conseguem acompanhar uma aula empirista,
quando esse aluno se torna o protagonista do seu saber, ele acaba se
empenhando. Mas, volto a dizer, muitas vezes o professor não percebe o porquê
deste aluno está dispersivo e confunde muito que é dispersão, a família não
compreende também e muitas vezes esse sujeito que só precisava de um estimulo
diferente para construir seu saber, acaba ficando “dopado” pelo sistema e rotulado.
Então, penso que deveríamos
fazer essa reflexão todos os dias e tentar adequar nosso planejamento com uma
aula construtivista, interdisciplinar, onde os alunos construam seus saberes. Sabe,
fazer aquela ressignificação da pratica, após a reflexão. Se não tem como, por
pressão social da escola e da comunidade trabalhar só com esta metodologia, devemos
tentar chegar o mais perto possível de um ambiente construtor, ou quem sabe tentar
misturar as duas metodologias. Creio que qualquer mudança é bem vinda e pode
ajudar muito a turma.
Que
tipo de aluno queremos criar? Indivíduos subservientes ou individuo pensante,
critico, criativo e operativo? Nossa metodologia que vai criar esse aluno.
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