Depois de ler o texto do Zabala, comecei a pensar não só em métodos globalizados, mas em currículo educacional, pois currículo não é somente conteúdos a serem seguidos, mas um processo democrático, de cuja construção todas as pessoas afetadas deveriam participar. E para que isso seja positivo, precisamos trabalhar coletivamente e interdisciplinarmente e quanto isso ocorre, o processo educativo acaba fazendo uso dos métodos globalizados. E visa o desenvolvimento de todas as capacidades do aluno, para que ele possa não só dar respostas certas, mas que ele possa dar respostas para a vida em sociedade, é o que nos coloca lindamente Zabala, ou seja, os conteúdos devem proporcionar ao aluno uma melhor compreensão da sua realidade, para poder intervir e/ou transformá-la da maneira mais adequada. Como já dizia Paulo Freire: devemos primeiro ensinar as pessoas a aprender a ler o mundo em que eles vivem.
É prioridade que o que se estuda nas escola, parta da realidade do aluno inicialmente e do seu interesse e não conteúdos fechados que só servem para alienar o pensamento critico do aluno e domestica-los sem a capacidade de analisar, questionar e muito menos transformar a sua realidade.
Penso que a função principal da educação é fazer com que nossos alunos leiam o mundo e tentem de alguma forma transformar esse mundo em que vivem.
Queremos alunos críticos e transformadores, para atuar e mudar o mundo, ou pelo menos a comunidade em que vivem.