quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Sobre tempo e fissuras!


Pensar em tempo e espaço na educação nos leva inicialmente a pensar o que é tempo. O que é tempo? Tenho refletido muito sobre isso, tanto como professora como aluna e ao pensar nesse tempo, penso em história, na nossa história de mundo, na nossa cultura, na história do nosso corpo, no nosso desenvolvimento tanto físico quanto intelectual, o tempo está nisso tudo e principalmente no tempo que passa, no tempo de relógio, no tempo cronológico e pensar nesse tempo também é também pensar no futuro, no que estamos fazendo para melhorar esse futuro. E aí logo que penso nesse tempo, penso nas fissuras que estou formando nesta educação cheia de mazelas é justamente tentar fazer com que algumas dessas mazelas sejam menores ou talvez inexistente e o tempo que esse sujeito passe em sala de aula se torne um tempo proveitoso, onde esse sujeito possa criar e experimentar na sua vida o que está sendo ensinado em sala de aula. Esse tempo na escola é fundamental para o futuro da nossa sociedade. Seremos melhores? Seremos iguais? Devemos como educadores problematizar esse tempo e suas implicações na vida de nossos alunos, principalmente diante dos discursos hegemônicos presentes na escola e de que forma esse espaço está sendo aproveitado e quais são as fissuras que estamos fazendo. O que é tempo para vocês? Qual a fissura que estão fazendo? São questionamentos que devemos ter todos os dias.  


Um comentário:

  1. Tempo, Tempo, Tempo, Tempo, ... Melissa realmente o tempo está aí, organizando nossas vidas. E como a gente andou estudando, o tempo dos adultos é diferente do tempo das crianças. Mais importante que lembrar que o nosso tempo é diferente é estar predisposta a oferecer um tempo de qualidade na escola. Durante a escolarização, colegas professoras tem que reconhecer que é realmente preciso proporcionar atividades que levem os alunos a experimentar, comparar, relacionar, pensar, refletir. Estaremos qualificando a aprendizagem fazendo o que o aluno não pode fazer fora da sala de aula. Continua escrevendo que eu continuo te acompanhando. Abraço, Betynha (Tutora PEAD2/UFRGS)

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