segunda-feira, 22 de maio de 2017

Vida adulta e a frustração!

A psicologia explica tudo e consequentemente explica a vida adulta!

Sabemos que nós adultos também passamos por fases, que são: até por volta dos 40, os chamados adultos jovens, dos 40 aos 60, os adultos maduros e do 60 em diante a velhice. E dentro desse mundo adulto, precisamos dar conta de muitas coisas e esse dar conta de muita coisa ocorre muitos problemas, entre eles a frustração.


Vivemos numa sociedade onde estamos sempre buscando o prazer e a felicidade plena, criando desta forma expectativas sobre isso. Como buscar uma felicidade plena é utópico, acabamos nos frustramos diante de não realizações. A vida adulta nos traz muitas frustrações, pois a sociedade nos cobra o tempo todo. Somos casados? Temos filhos? Temos casa própria? Temos mestrado? Cadê o doutorado? E a viagem para Paris todo ano? Só vamos ser felizes se emagrecermos mais 5 quilos. E aí? Frustramo-nos por não atingirmos nosso objetivo e vamos criando cada vez mais expectativa que não vão ser cumpridas gerando assim um ciclo quase infinito. E como dar conta disso tudo?


Fazendo terapia, conversar com alguém é sempre bom, ainda mais alguém capacitado. Praticar esportes, ajuda a elevar os níveis dos hormônios da felicidade e quem sabe até após procurar ajuda de médicos especializados, porque não um remedinho. 

Lembrando que a frustração é, segundo o dicionário de psicanalise, uma condição do sujeito a quem é recusada, ou que recusa a si mesmo, a satisfação de uma exigência pulsional. Ou seja, frustração não é considerada uma doença e sim uma condição que pode ocasionar alguma doença como ansiedade e depressão. Não podemos esquecer também, que a expectativa tanto da sociedade, quanto da família e a própria expectativa é a causadora principal das frustrações da vida. Precisamos, refletir sobre o que queremos e como queremos de fato. 


terça-feira, 2 de maio de 2017

Professor Reflexivo!


Após a leitura do texto “Ser professor reflexivo”, da Isabel Alarcão, comecei a pensar sobre como seria esse professor e obviamente comecei a refletir minha prática. Penso que ser um professor reflexivo, é ser um professor que se permite pensar a respeito do seu trabalho, usando a criticidade como ferramenta norteadora para deste modo ressignificar sua prática, ou não. E deste modo, ressignificar o jeito que seus alunos aprendem, pois mudando o jeito que os alunos aprendem, pode-se mudar o espaço escolar.
Segundo Alarcão, o professor reflexivo tem um papel ativo na educação e não somente um papel de transmissor ou como ela mesmo diz, técnico.O professor reflexivo é o que professor que promove a ação, a pesquisa, a construção e a própria reflexão do seu conhecimento e do conhecimento do seu aluno.

Estamos sendo esse tipo de professor?
Estamos sendo dialógicos com nossos alunos?
Estamos abrindo mão do nosso “poder” de professor que “tudo sabe”?

“Ser professor implica saber quem sou, as razões pelas quais faço o que faço e conciencializar-me do lugar que ocupo na sociedade. Numa perspectiva de promoção do estatuto da profissão docente, os professores têm de ser agentes activos do seu próprio desenvolvimento e do funcionamento das escolas como organização ao serviço do grande projecto social que é a forma- ção dos educandos.”





Referência: 

ALARCÃO, Isabel (org.). Formação reflexiva de professores. Estratégias de supervisão. Porto Portugal: Porto Editora LDA, 1996. ______. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003.