quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Somos iguais, porém diferentes!

Trabalho realizado após leitura do "O garoto Estrela", que aborda diversidade

Ao falarmos sobre as diferenças físicas e preconceitos, percebemos muitas vezes que se faz presente na nossa sala de aula e de forma explicita na maioria das vezes. Tudo porque a sala de aula é o primeiro contato que nossos alunos têm com a sociedade e ele traz para dentro da sala de aula sua bagagem cultural e suas experiências. O preconceito é moldado em casa, muitas vezes e disseminado nas ruas. Antes de sairmos julgando, precisamos entender o que leva esse sujeito ser preconceituoso e precisamos refletir acerca do tema. Muitas vezes, o fato de sermos diferente gera esse pré-conceito. Pois não estamos acostumados com o diferente. Diferente do que se prega na sociedade. Diferente do que a mídia mostra. Diferente do que padrão que nos foi imposto. O diferente, não é nos é comum. Não sabemos lidar com o diferente. E muitas vezes, o diferente pode ser a gente mesmo.
E existem vários tipos de diferenças, as físicas, as diferenças de personalidades e os comportamentos que se diferem.  Como lidar com tudo isso em sala de aula? E se pensarmos sobre as diferenças, temos as diferenças significativas que pontuam definições tais como: Estatísticos, Estrutural e Psicosocial. Estatísticas se refere à matemática mesmo, aqueles apontamentos que tantos por cento da sociedade faz assim ou daquele modo.  O estrutural se refere à vocação, como características dos indivíduos (ver, ouvir, falar, comer) e são taxadas de diferentes pessoas que necessitam de uma ajuda de algum elemento exterior para exercer essas características e o psicosocial se refere à comparação, como por exemplo, só pessoas brancas, magras e altas serão bem sucedidas, logo se pertencer a esse grupo sou “normal” e não vista como diferente.
E como transformar a diferença em igualdade numa sala de aula? Como nos aponta Freire, educação não muda o mundo, educação muda pessoas. Logo, precisamos mudar pessoas para que elas possam a vir a mudar o mundo.
Na minha sala de aula, trabalho a partir da literatura infantil, que além de ser uma estratégia de leitura, oportuniza o debate sobre diversidade e consequentemente sobre respeito ao próximo e empatia.
Ao perceber que o diferente é igual, passamos a valorizar a diversidade presente em sala de aula e além da valorização, passamos a dar voz aos alunos que se sentem “diferentes” em sala de aula. Não devemos permitir que nossos alunos sejam como os avestruz e queiram se esconder dentro da areia, portanto é fundamental oportunizar momentos em sala de aula para que possam se construir como sujeitos pertencentes a essa sociedade.




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