A sociedade em geral não
lida bem com o dito diferente, tem tendência a apontar e a muitas vezes ter um
certo pré-conceito. Dentro de uma sala de aula, que é o primeiro contato com a
sociedade que os sujeitos tem, isso também acontece. Mas que diferença é essa
que instiga ao pré-conceito? O que é ser diferente? O texto nos faz refletir
sobre isso. E existem vários tipos de diferenças, as físicas, as diferenças de
personalidades e os comportamentos que se diferem. Como lidar com tudo isso em sala de aula? E
se pensarmos sobre as diferenças, temos as diferenças significativas que
pontuam definições tais como: Estatísticos, Estrutural e Psicosocial.
Estatíticos se refere à matemática mesmo, aqueles apontamentos que tantos
porcento da sociedade faz assim ou daquele modo. O estrutural se refere a
vocação, como características dos indivíduos (ver, ouvir, falar, comer) e são
taxadas de diferentes pessoas que necessitam de uma ajuda de algum elemento
exterior para exercer essas características e o psicosocial se refere a
comparação, como por exemplo só pessoas brancas, magras e altas serão bem
sucedidas , logo se pertencer a esse grupo sou “normal” e não vista como
diferente.
Um conceito que trabalho
muito em sala de aula é da empatia, empatia pelo próximo. Somos iguais, porém diferentes
e precisamos ser respeitados nessa nossa diferença. O diferente não deve ser
assustador, mas deve ser somado a diversidade da nossa sociedade multicultural
e deve ser respeitado. Por isso a palavra empatia. Faço com que meus alunos
reflitam sobre essa palavra e a pratiquem. O ensino desse conceito, que deve
ser praticado em sala de aula e na vida é fundamental, pois muitas vezes essas
relações em sala de aula são liquidas, como nos fala Bauman, ninguém se preocupa
com o outro, só consigo mesmo. E para vivermos bem em sociedade, precisamos ter
o cuidado com o outro, além de nós mesmos. Quando não se tem empatia, muitas
vezes se tem o Pré-conceito, o preconceito e os rótulos. Estamos ali formando sujeitos que serão os
futuros atuantes da nossa sociedade, se começarmos a trabalhar a empatia pelo
próximo e o respeito a diversidade, no futuro não serão adultos
pré-conceituosos. Para Omote (2004) deveríamos pensar na diversidade como um
fator natural, decorrente da variabilidade própria da espécie humana, de
alterações ocorridas no organismo e de possíveis variações no ambiente.