segunda-feira, 22 de junho de 2015

Pensando...

Historicamente, o Brasil, não tem uma pedagogia especifica, na escola e em nossa história temos várias sobrepostas e muitas vezes sem conexão uma com a outra e com a realidade desses nossos alunos.  Nós dizemos construtivistas e diabolizamos o tradicionalismo empirista, mas ainda somos como professores o centro de todo esse "ensino" e queremos ser o centro da sala de aula, não abrindo mão do nosso poder em prol do aluno, em prol que esse aluno construa seu saber. 
Precisamos refletir nossas metodologias, nossa prática e nosso jeito de ser professora. 
Mesmo que essa reflexão nos traga receio e medo. Medo de nos enxergarmos de fato. Pois quando isso ocorre é necessária a mudança. E muitas vezes essa mudança não é comoda. E então, vamos pensar?

"Segundo Almeida e Valente (2011), é preciso privilegiar os processos de formação que permitam um movimento da teoria à prática, e vice-versa, levando o docente a perder o medo e a olhar para as suas próprias práticas, desconstruindo-as e (re)construindo-as a favor dos alunos. É preciso uma compreensão sagaz da necessidade de ir além do currículo, do lápis e do papel utilizados para representar e explicitar os conhecimentos dos alunos.

É muito importante, portanto, a valorização das experiências, da reflexão sobre a prática como espaço para a construção e a reconstrução do conhecimento no magistério. Essa reflexão sobre a prática proporciona uma oportunidade para que os professores compreendam que o processo educativo deve ser constantemente pensado e repensado, pois ele é dinâmico e não estático."

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