Depois
de ler Becker, comecei a refletir ainda mais minha pratica em sala de aula e me
questionar que tipo de professora estou sendo e se é o que de fato sou ou é o
que simplesmente estou sendo.
Penso
que a implementação da LDB com certeza é um marco para a educação no Brasil,
pois a partir dela começamos a visualizar melhor a escola que tínhamos e a
escola que é preciso fomentar mediante as necessidades humanas tão eminentes no
limiar do século XXI.
Contudo,
este é um processo complexo, e até mesmo doloroso para todos os envolvidos com
o processo educativo, pois, nos propõem um processo de “(re) aprendizagem” da nossa
própria prática pedagógica, tendo que endossar a partir daí uma prática articuladora, transformadora da realidade, capaz de promover um processo baseado na
aprendizagem do aluno, onde este desenvolva-se a partir do conceito de que é
preciso conhecer a conhecer.
Só
que essa (re) aprendizagem e essa reflexão noto que são poucos professores que
fazem, pois não além de estarem conformados, de fato não querem mudar e nem
querem abrir mão do poder que tem.
Então,
penso que deveríamos fazer essa reflexão todos os dias e tentar adequar nosso
planejamento com uma aula construtivista, interdisciplinar, onde os alunos construam
seus saberes. Se não tem como, por pressão social da escola e da comunidade
trabalhar só com esta metodologia, tentar misturar as duas. Creio que qualquer
mudança é bem vinda e pode ajudar muito a turma. Tentar abrir mão desse “poder”
e passar para que o aluno comece a construir seu saber.
Que
tipo de aluno queremos criar? Indivíduos subservientes ou individuo pensante,
critico, criativo e operativo? Nossa metodologia que vai criar esse aluno.
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