terça-feira, 26 de abril de 2016

Ludicidade e o brincar...

Qual a importância do lúdico na educação? Nas nossas salas de aula? Na vida dos nossos alunos? São perguntas que nos remete a uma reflexão sobre os moldes do ensino atual. Onde a brincadeira entra na sala de aula e como é feita essa brincadeira, mais questionamentos.

O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório.
Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
O que acontece na maioria das salas de aulas é que acaba não tendo essas atividades ou se tem são colocadas na rotina de forma tradicional, sendo ação obrigatória para o aluno ser avaliado e não como uma forma de expressão.
Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma “atitude” lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. 

Mas o brincar também deve ter espaço na sala de aula e não só como atividade rotineira, mas o brincar que leva a criança a ser quem ela quiser ser nesse momento brincante. Através do brincar na sala de aula, podemos transformar muitas coisas, principalmente no comportamento das crianças e principalmente trabalhando o afeto. 

Dicas: 

1) Artigo de revista bem interessante sobre o tema aqui


2) Vídeo com a professora Tisuko Morshida Kishimoto, da USP/SP


segunda-feira, 18 de abril de 2016

Criança entende? SIMMM!

Com todo esse contesto político que estamos vivendo e com os questionamentos dos alunos a esse respeito, decidi unir a alfabetização num projeto sobre democracia e palavras que estão sendo repetidas diariamente nas mídias.

Primeiro usei o recurso da pesquisa e solicitei que os alunos trouxessem jornais e que pesquisassem as palavras que estavam em destaque: democracia, ditadura, impeachment, golpe, presidenta, partido político.  Após essas pesquisas, eles tiveram que construir cada uma dessas palavras buscando as letras separadamente em jornais.

No segundo momento, utilizei a literatura como chave da aula, fiz a leitura do livro: “ A democracia pode ser assim” da coleção Boitatá.  E fizemos uma grande mesa redonda para debatermos sobre a democracia e após esse debate utilizei o recurso da escrita, cada aluno escreveu um parágrafo sobre o que é democracia.





No final da aula, foi feito um cartaz com todos os textos e desenhos. Os pais dos alunos também participaram inicialmente do projeto, pois foi mandado para casa um tema onde eles tinham que pesquisar com os filhos o que significava cada uma das palavras pesquisadas por seu filho. Quase todos os pais participaram. Foi ótimo ver essa integração família e escola. 




Semana que vem, vamos trabalhar a Constituição Brasileira e o que significa votar.

Os nossos alunos, são os futuros votantes da nossa sociedade, temos responsabilidade como professores, trabalhar esses assuntos. Fazer com que nossos alunos leiam o mundo e sair da mesmice de ler só para o professor. 

Para quem quiser fazer um projeto parecido ou tem dúvida como conversar com os alunos sobre esses assuntos, sugiro que procure ajuda aqui

terça-feira, 5 de abril de 2016

Argumentar escrevendo é preciso!



Argumentar
verbo
1.    1.
intransitivo
apresentar fatos, ideias, razões lógicas, provas etc. que comprovem uma afirmação, uma tese.
"o advogado argumentou com clareza"
2.    2.
transitivo indireto e intransitivo
apresentar ideias em objeção a outras ideias; entrar em controvérsia; discutir, disputar.
"argumentou corajosamente contra o professor"


Um texto argumentativo é uma expressão do conhecimento adquirido e um bom texto, penso eu, deve ser argumentativo com base nos conteúdos estudados, teorias lidas e enriquecido com a nossas experiências em sala de aula, fazendo uma ligação com os nossos estudos.
Argumentos também são uma espécie de investigação cotidiana, para argumentar preciso me informar e adquirir conhecimento do que quero escrever, logo a leitura é fundamental para que se escreva um bom texto, ainda mais um bom texto “acadêmico”.
Esses nossos textos, escritos no portfólio, servem para alguém ler. E devemos ter isso em mente ao escrever, pois nossos leitores precisam refletir e entender o que escrevemos. No curso GoWriters, a professora nos disse que sempre devemos dar nossos textos para alguém ler, se a pessoa não entendeu, devemos reescrever. Ou podemos usar aquela técnica aprendida nas aulas de redação, precisamos deixar o texto descansar, pois depois que o pegamos, vamos enriquecer o que ainda está faltando.
Podemos defender nossos pontos, podemos ser críticos, ser argumentativos, ser analítico-reflexivos ou podemos só sermos reprodutores. O que queremos com os nossos textos? O que queremos escrever neste portfólio? O que queremos que o nosso leitor entenda?
Segundo Aristóteles, um discurso pressupõe a existência de três elementos fundamentais: a pessoa que fala (orador) o assunto de que se fala e as pessoas para quem se fala (público). Logo, transformando isso para a escrita, para provocarmos nosso leitor e leva-lo a reflexão, precisamos ter conhecimento, pois a partir daí que será o ponto de partida do que vamos escrever.
E como queremos melhorar nossos textos e nossos argumentos, podemos usar esse mecanismo maravilhoso de pesquisa chamado GOOGLE e pesquisar sobre escrita, sobre ortografia, dicas de português e também sobre nossos teóricos da educação.
Podemos aplicar em sala de aula, com nossos alunos, esses novos conhecimentos sobre escrita, tornando assim a aula rica.


Dica de livros:


Escrita Criativa: O Prazer da Linguagem, da Renata Di Nizo, que oferece numerosas técnicas de criatividade que possibilitam a descoberta do potencial criativo para a escrita.



   
   

A arte de escrever bem, da Clair Alvez, que é um livro que apresenta as principais dificuldades de redação e esclarece dúvidas de gramática, além de orientar a escrita de textos.