Somos
gaiolas ou asas?
Esse
questionamento esteve presente ao longo desses anos de docência, principalmente
durante o 3º semestre do curso e agora no momento de estágio.
Ao
longo do curso, as vezes me achava gaiola e as vezes asas.
No
estágio percebi que só é possível fazer uma educação de qualidade se formos
asas e também deixar nossos alunos serem asas.
Gaiolas
aprisionam, asas libertam e fazem voar.
Gaiolas
são tradicionais, aquele tradicional que não funciona mais.
Asas
te impulsionam a ir em frente, a lutar, a acreditar, a ter um futuro.
Gaiolas
é toda burocracia que prende, que tranca, que não deixa o professor ser livre e
nem os alunos.
Asas
é tudo que faz voar, que tira o aluno da caixa e faz ele pensar por si só.
Gaiola
segue padrões estabelecidos.
Asas
são livre.
Hoje,
percebo que somos muito mais asas que gaiolas.
Porém
em algumas vezes nos tornamos gaiolas, porque pra ser asas é preciso ter
coragem pra mudar, pra levantar vôo e fazer a diferença. Ser asas às vezes é
solitário, já que a gaiola é mais confortável.
Mas
não podemos desistir de sermos asas, precisamos levantar vôos e fazer nossos
alunos fazer o mesmo. Não podemos desistir dessa educação de qualidade, que nos
faz livre, que nos tira da gaiola e nos deixa pensar por nós mesmos.
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