Greve Geral da Educação maio/2019 |
Foi
no 6º semestre do curso, que tivemos no Estado a segunda maior greve do
magistério. Fiz
uma postagem sobre aqui.
Professor
lutando também está ensinando, penso que essa frase continua valendo, ainda
mais depois de todos os ataques que continuamos sofrendo enquanto professoras. A
educação deixou de ser prioridade e está sendo sucateada. Deixamos de ser
professores, para sermos “mão de obra” barata. Para sociedade, “cuidamos de
crianças” e não devemos ter opiniões e nem nos manisfestar. Criam
a escola sem partido, um projeto político que ataca a educação e os
professores. Uma escola “sem partido” com muita “direção”, de estudantes e pais
“preocupados” com questões político-ideológico dos professores e escolas. Um
projeto que fere a autonomia de sala de aula.
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E
examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não
aceiteis o que é de hábito como coisa natural. Pois em tempo de desordem
sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade
desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar.
(Bertold Brecht)
Ou
seja, como diz o poema, nada é impossível de mudar, vamos continuar lutando. A luta continua sendo travada, com quem não
nós valoriza, com quem nós sucateia, com o governo e projetos políticos que nos
ameaçam. Seguimos enquanto professoras, lutando por essa educação.
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