Portfólio de Aprendizagens da Melissa
quinta-feira, 16 de abril de 2020
segunda-feira, 1 de julho de 2019
Reflexão 9º semestre: a última reflexão
Colegas, UFRGS, 2019. |
Considerando
a releitura das postagens dos semestres do curso realizadas em meu Portfólio de
Aprendizagem, percebo que a experiência enquanto professora titular e,
concomitantemente como estudante é rica pela sua complexidade e suas
possibilidades.
A
reflexão serve para ressignificar a prática, seja ela docente ou pessoal. Penso
que ser uma professora reflexiva, é ser uma professora que se permite pensar a
respeito do seu trabalho, usando a criticidade como ferramenta orientadora para
deste modo ressignificar sua prática, ou não. E deste modo, ressignificar o
jeito que seus alunos e alunas aprendem, pois mudando o jeito que esses
sujeitos aprendem, pode-se mudar o espaço escolar.
Ao longo do curso e desses semestres, a reflexão teve um
papel ativo na nossa prática alunas-professoras, porém percebi que no estágio
curricular, a reflexão se tornou ação em sala de aula e na construção do TCC
essa ação se fez presente e com isso percebo o quanto estou evoluindo como
professora e como fala Alarcão:
Ser
professor implica saber quem sou, as razões pelas quais faço o que faço e
conciencializar-me do lugar que ocupo na sociedade. Numa perspectiva de
promoção do estatuto da profissão docente, os professores têm de ser agentes
activos do seu próprio desenvolvimento e do funcionamento das escolas como
organização ao serviço do grande projecto social que é a formação dos
educandos. (ALARCÃO, 1996, p.24).
Faz-se necessário ao docente fazer suas reflexões e
oportunizar que seus alunos e alunas também o façam, já que esses momentos de
reflexão servem para nos fazer evoluir como sujeitos críticos, para atuar na
sociedade de forma participativa.
Refletir sobre os semestres do curso foi bastante
enriquecedor, para perceber o quanto evoluímos.
Essas reflexões ao longo do semestre, ligadas à prática
do estágio e ao TCC oportunizaram um diálogo
com nossos saberes e com nossos alunos sobre as suas próprias reflexões.
Em essência, a escola democrática envolve a convivência
entre sujeitos que se afirmam como tal e a educação só se faz se ela for
democrática e os professores precisam oportunizar situações de aprendizagem e
mediar os diálogos, tornando esse processo uma ação dialógica.
Ninguém largou a mão de ninguém durante esses 4 anos e
meio de curso, nos tornamos professoras reflexivas, que ressignificam sua sala
de aula, sendo colaborativas e em prol do coletivo, seja em nossa sala de aula
ou na sala de aula dos nossos professores.
Evoluímos nesse processo, ganhamos asas e agora vamos
voar.
Reflexão 8º semestre: o estágio
Minha turma no estágio |
O período de estágio e toda
a preparação para essas nove semanas foram uma experiência desafiadora enquanto
professora-estagiária, principalmente no que se refere a minha formação e a
ressignificação do meu papel de docente enquanto professora titular. Consegui
articular na minha prática, os conhecimentos teóricos e fazer a mediação com a
tecnologia e principalmente fazer a aproximação professor-aluno, que também é
fundamental para o desenvolvimento do trabalho.
Ao longo das nove semanas de
estágio, oportunizei que meus alunos e alunas se sentissem à vontade para
participar do processo de ensino e aprendizagem, tornando-os sujeitos ativos e
conscientes dentro do projeto de aprendizagem.
O projeto desenvolvido teve
um ótimo aproveitamento, todas as metas e objetivos do projeto foram atingidos
de modo eficiente. Os alunos e alunas
ampliaram seus conhecimentos e construíram suas aprendizagens, de acordo com as
suas dúvidas e certezas acerca do tema do projeto.
A integração dos saberes com
a tecnologia foi muito positiva, pois trouxe inúmeros benefícios para a
aprendizagem desses alunos, tornando a sala de aula um espaço mais democrático,
lúdico e inclusivo.
Foram nove semanas de
questionamentos sobre a docência e sobre minha metodologia, nas mudanças
necessárias para que meus alunos se tornassem sujeitos ativos no seu processo
de aprendizagem e a certeza que o título de Pedagoga está atrelado à
responsabilidade metodológica para redefinir o contexto de sala de aula e
trazer avanços para a escola, principalmente de tornar a prática docente cada
vez mais provocadora e significativa.
domingo, 30 de junho de 2019
Reflexão 8º semestre: estágio
(curta finalização do estágio)
Lendo
essa postagem sobre o 8º semestre, fiquei refletindo sobre o quanto foi importante
as nove semanas de estágio curricular.
O projeto realizado na prática de
estagio curricular, com a turma de 3º ano teve como objetivo principal oportunizar
possibilidades para que os alunos e alunas despertassem o interesse e se
motivassem para aprender por prazer de forma diferenciada, visando o
desenvolvimento integral do mesmo, de forma crítica e autônoma. Exercitando
desta forma sua curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
Ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular
e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das
diferentes áreas.
O estagio curricular
ressignifica também a prática do professor que já atua em sala de aula,
associada às dimensões teóricas. De acordo com Rela, Carvalho e Nevado:
O estágio como componente curricular tem
importância fundamental para a formação docente. É sabido que apenas a inserção
na realidade escolar não é garantia para o desenvolvimento das competências
necessárias à profissão docente. É necessário que, a partir das experiências
concretas oportunizadas pelo efetivo exercício da docência, o acadêmico tenha
condições de refletir, analisar e compreender sua ação, identificar problemas
e, subsidiando-se da teoria, buscar alternativas para o enfrentamento da
situação, voltando à prática para então modificá-la e ressignificá-la, em um
movimento contínuo e dinâmico de ação-reflexão-ação. (RELA, CARVALHO E NEVADO,
2010, p. 14)
O estágio foi uma etapa fundamental
para minha ressignificação enquanto professora. E para meus alunos e alunas,
que se tornaram pesquisadores e construtores dos seus saberes.
sábado, 29 de junho de 2019
Reflexão 7º semestre: inovações pedagógicas
Postais sobre diversidade feito pelos alunos para distribuir na comunidade escolar |
Lendo
sobre essa postagem aqui sobre inovação pedagógica, fiquei refletindo sobre o
assunto e pensar em inovação pedagógica é pensar em ressignificação.
Porque
ressignifiação? Porque é na inovação que a gente muda, promove a ação. Ação de
uma mudança pedagógica, trazendo para sala de aula inovações para trabalhar os
conteúdos de forma diferente e criativa,
que estimula o aprendizado dos alunos e alunas, trazendo novas metodologias e
acrescentando no planejamento elementos necessários para articular esses conteúdos
para transformar a construção do saber.
É
muito importante que, enquanto professoras, possamos trazer essas inovações ao
planejamento e a sala de aula, pois ao criar novas estratégias, amplia um
ensino de qualidade.
Entretanto
para que essa ressiginificação aconteça, é necessário também, uma inovação da
nossa postura enquanto professores e também de reconhecer o ensino como pratica
social.
Essa
inovação trazendo ressignificação para o professor e para a sala de aula
influencia o social também, pois vendo a aprendizagem como prática social não
se limita só em sala de aula e aos conteúdos, vai além. Assim, aprender e ensinar requer reflexão e inovação.
Foi exatamente isso que fiz no estágio obrigatório semestre
passado, mudei a metodologia, trabalhando com projetos e fazendo os alunos e
alunas serem pesquisadores, construindo dessa forma sua aprendizagem, me tornando
mediadora dessa construção. E o projeto, a pesquisa, o tema, serviu para ir
além da sala de aula, desconstruindo preconceitos do meio social em que esses
alunos e alunas estavam inseridos.
sexta-feira, 28 de junho de 2019
Reflexão 7º semestre: alfabetização e empoderamento
Produção de um aluno, no projeto Democracia |
Pensando
em empoderamento e alfabetização, depois de ler essa postagem aqui, fiquei
pensando na importância de alfabetizar os sujeitos que estão na escola pública,
escrevi no meu TCC que alfabetizar é uma espécie de luta, luta porque como
afirma Gramsci, que encarou a alfabetização como uma prática social. E ela é,
pois através da alfabetização, os sujeitos se tornam sujeitos letrados e isso
faz com que as pessoas possam participam da compreensão e da transformação da
sua sociedade.
Enquanto
professoras, devemos pensar na alfabetização. E na importância de alfabetizar
os alunos e alunas.
A
aprendizagem da leitura e escrita tem que centrar o aluno e o seu conhecimento
e perceber que esse desenvolvimento é evolutivo e o professor e a professora
precisam ser os agentes transformadores e por isso devem conhecer as teorias e
metodologias para desenvolverem a melhor
para sua turma e seus alunos e alunas, tornando um ambiente alfabetizador onde
possa haver uma interação entre o mostrar para o professor e professora e levar a leitura para o mundo.
Porque alfabetizar não é somente ensinar letras e sílabas. Segundo Emília
Ferreiro, a evolução da escrita passa por etapas nas quais as crianças repetem
em sua história particular, mas que não ocorre para todas da mesma maneira, por
isso precisamos ter entendimento e conhecer nossos alunos e alunas.
E
devemos empoderar nossos alunos e alunas, através dessa alfabetizando, fazendo
com que esses sujeitos tenham poder na nossa sociedade, através da sua voz, da
sua escrita, da sua leitura de mundo.
quarta-feira, 26 de junho de 2019
Reflexão 6º semestre: Modelos Pedagógicos
Pensando na postagem sobre ModelosPedagógicos e trazendo a reflexão para hoje e depois de ler e ver vários vídeos
sobre construtivismo, modelos epistemológicos e Piaget com sua teoria do
desenvolvimento, percebemos o quanto o conhecimento cientifico e com base nas
experiências, principalmente no campo da educação tem importância. E o quanto é
importante ressignificarmos nossa prática, principalmente em sala de aula, pois
como nos coloca Becker, cadê a experiência? Cadê a intuição? Cadê as perguntas?
Precisamos deixar as cópias de lado, precisamos deixar o aluno construir seu
saber e precisamos sair do comando, como nos traz Freire, onde aponta a questão
do comando do professor. Precisamos abrir mão desse poder, para dar poder para
nossos alunos.
O questionamento que fica é sobre o professor que
tenta ensinar conhecimento cientifico, mas segue professando epistemologia do
senso comum, que são aqueles 3 modelos, chamados de apriorismo, empirismo e
construtivismo. Sendo que o apriorismo é aquele que os alunos são rotulados, ao
adentrar no espaço escolar, inclusive pelos seus professores. E sendo o
construtivismo uma critica aos primeiros modelos, mas que ainda estamos
perdidos ao tentarmos ser construtivistas. Sendo que a escola ainda não está
preparada para essa mudança e muitas vezes o professor sofre pressão pelo seu
agir diferente. Assim como Lino de Macedo nos aponta, sobre a importância do
construtivismo, como contribuição para educação e a importância da ação.
Portanto, tudo que foi visto e lido, nos remete muito a essa postura de reflexão do professor e de ação, em prol de uma pratica mais diferenciada, oportunizando aos alunos um ensino de construção e não somente de copias. O professor tem papel importante nessa nova ação, principalmente porque é através dele que se dá essa construção de conhecimento.
E fica a reflexão mais um pouco, qual
modelo estamos seguindo?
E que diferença ele faz na vida dos
nossos alunos e alunas?
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