domingo, 16 de julho de 2017

Síntese Reflexiva das Aprendizagens V




Nesse momento, nasceu a síntese reflexiva das aprendizagens do eixo v. Após a escrita do documento, percebo o quanto ainda mais poderia escrever. Tendo em vista que esse eixo nos trouxe grandes aprendizagens e principalmente transformou nossa ação em sala de aula. Aprendemos como se dá a organização de uma escola, partindo da sua gestão democrática até chegarmos ao conselho escolar. Compreendemos o quanto é importante o papel da avaliação na vida dos nossos alunos. Mas basicamente, compreendemos que nosso papel como professor vai além de ensinar os conteúdos programáticos do currículo. Nosso papel de professor deve ensinar para a cidadania. Tornar esses alunos, sujeitos críticos para atuarem na sociedade de forma justa e igualitária. E esse educar para a cidadania está de acordo com a constituição federal e com a LDB  (9334/96):

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Como professores, temos a responsabilidade de tornar essa educação, numa educação de qualidade, onde todos os alunos tenham direito e acesso as aprendizagens. Como já falava Freire, a educação não muda o mundo, muda as pessoas.

E quem é que vai mudar o mundo? PESSOAS


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Projeto de Aprendizagem!



“Fazer um projeto de aprendizagem significa desenvolver atividades de investigação sobre uma questão que nos “incomoda”, desperta nossa atenção, excita nossa curiosidade. Isso pode se realizar de maneira individual ou em pequenos grupos de trabalho. O resultado material é uma coleção articulada de documentos produzidos através de levantamentos, debates, reflexões, sínteses, etc, utilizando diferentes linguagens de representação.” FAGUNDES et al. (2006):

O Projeto de Aprendizagem sobre a Malala com minha turma de 5º ano, despertou neles um interesse muito maior, após a leitura do livro “Eu sou Malala” e após assistirem o documentário sobre a vida da Malala, os alunos trouxeram ricas contribuições, e muitos falaram que queriam ter esse amor pelos estudos como a Malala tinha, porém compreendem que lá ela não podia estudar e aqui sim, eles podem. Porém percebe-se que o acesso que esses alunos têm de cultura é tão restrito, que penso, que educação é essa que está sendo oportunizada? Com que qualidade?

Eles fizeram releituras do retrato da Malala e montaram uma exposição e ao montarem a exposição, muitos falaram que nunca viram uma exposição na vida. O que nos levou ao próximo passo, visitar uma exposição.

E lá fomos nós, para o Santander Cultural, ver uma exposição. Olhares atentos, olhares curiosos, muitas perguntas, muito interesse e o principal, um sorriso de felicidade de estar vivenciando aquilo tudo. Isso é qualidade ao educar, oportunizar situações que talvez só possam ser oportunizadas no espaço escolar.




Obviamente, escolherem o artista da exposição que mais gostaram e foram fazer a releitura da exposição.O trabalho ficou muito poético! E eu, como professora, me sinto REALIZADA, pois levei meus alunos a uma exposição pela primeira vez e eles conseguiram captar a sensibilidade da arte.



Tudo isso, foi porque decidimos lá no inicio do semestre, montar um projeto de aprendizagem com nossas turmas... Que caminhada! E que ela continue...


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Pensando sobre escrita...



Com a atividade, da interdisciplina Seminário Integrador V, onde tínhamos que analisar as postagens de uma colega no portfólio de aprendizagem, cheguei a conclusão que é muito difícil fazer essa leitura critica, pois por mais que a escrita tenha o papel de fazer pensar quem lê, só quem escreve sabe qual o objetivo daquela escrita e cada escrita carrega um pouco do “escriba”. Como criticar a escrita do outro? Que vem carregada das suas vivencias, que podem ser diferentes das nossas... Difícil!

Em sala de aula, como professores, constantemente avaliamos a escrita dos nossos alunos. E a escrita deles, também são carregadas de coisas pessoais deles. Porque posso avaliar? Que condições tenho pra dizer se está certo ou errado? Claro, estamos saindo do contexto ortografia. Como posso classificar em certo ou errado a escrita que vem cheia de “eus”?
O nosso maior desafio como docente é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam razoavelmente ler e interpreta e escrever para o professor corrigir.  Precisamos de pessoas que leiam o mundo, escrevam para o mundo e abram novas portas! Para isso? Precisamos saber nos avaliar e saber avaliar nossos alunos.

Trabalho que me fez questionar algumas coisas, mas principalmente, questionar minha sala de aula, meu “eu” professora. 

domingo, 9 de julho de 2017

Projeto Político Pedagógico em ação



Na escola onde trabalho, eu faço parte do grupo que está fazendo um novo projeto político pedagógico, nos somos os organizadores, mas quem está na construção desse novo PPP é a comunidade escolar. Nossa primeira ação como organizadores, foi mapear a comunidade onde a escola pertence, pois para um PPP de ação é necessário conhecer a clientela que esse PPP vai servir de base. E fizemos esse mapeamento com questionários para as famílias, alunos, professores e funcionários. A segunda etapa da construção do nosso PPP foi elaborar com professores soluções para os problemas que vêem se apresentando na escola. Pois de nada ainda haver uma critica, uma problemática, se não há uma solução para isso. Organizamos uma dinâmica, onde abordamos quatro assuntos: Gestão, professores, alunos e metodologia e cada grupo apresentava os principais problemas do assunto e após a solução e discutimos em grande grupo as soluções apresentadas. A próxima etapa vai ser criarmos metas com essas soluções.


Estamos tentando mudar nossa escola, por mais que saibamos que estamos num momento deliciado de governo, onde falta valorização da educação. Porém precisamos fazer o melhor possível para nosso ambiente escolar, nossa casa. E isso que estamos tentando fazer com essa construção desse novo PPP. Contar com a participação de todos e tentar tornar essa escola, uma escola democrática. 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Escola Democrática!






Em essência,
A democracia envolve a
Convivência entre sujeitos que se afirmam como tal
A educação só se faz se ela for democrática

Se a criança só aprende se quiser,
Professores precisam oportunizar situações de aprendizagem.
Isso é uma ação dialógica.

O papel da escola não é só levar conhecimento,
Mas propiciar condições para que o aluno aprenda.

Aprenda e use em sociedade o que aprendeu... 

terça-feira, 4 de julho de 2017

Educação de Qualidade




“Fatores intra e extra-escolares que se referem às condições de vida dos alunos e de suas famílias, ao seu contexto social, cultural e econômico e à própria escola – professores, diretores, projeto pedagógico, recursos, instalações, estrutura organizacional, ambiente escolar e relações intersubjetivas no cotidiano escolar...”

Esses fatores é que influencia uma educação de qualidade, que faz com que os sujeitos tenham acesso e permanência na escola, o que antigamente a escola não era aberta a todos os públicos, somente a uma pequena parcela da sociedade tinha acesso a educação. Educação de qualidade é falar em igualdade também, educação de qualidade é aquela que todos os alunos aprendem o que a escola e não só uma parte deles. Queremos que todos aprendam, precisamos que os sujeitos dominem os conteúdos  e formas determinadas de pensar de acordo com a sua idade escolar, educação de qualidade implica em domínio. Formar sujeitos com senso critico para atuarem na nossa sociedade para a tomada das decisões, esse é o objetivo de uma educação de qualidade. Obviamente que para termos uma educação de qualidade vamos precisar de investimento nessa educação, espaço escolar com estrutura para receber esses sujeitos, professores qualificados e bem renumerados, participação de todos os envolvimentos na comunidade escolar, uma gestão democrática, uma escola com um espaço de construção e envolvimento de todos, onde o debate seja oportunizado a todos os segmentos.
Uma educação de qualidade é aquela que inclui todos, que dá acesso a mais pessoas, que de condições de desenvolvimento a mais pessoas e é isso que os programas que beneficiam as escolas fazem. Eles favorecem uma escola com mais condições. Esses programas são: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), (PDE) Escola - Plano de Desenvolvimento da Escola e o  Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA

Mas devemos nos questionar como está a educação de qualidade em nossas escolas? Algo meramente utópico? Ou estamos traçando metas para atingir esse ideal?

domingo, 2 de julho de 2017

Conselho Escolar




“A importância do conselho escolar na escola é tomar decisões, que favoreçam toda comunidade escolar, trazendo transparências nas tomadas de decisões e assegurar e garantir um bom trabalho para professores, garantir uma educação de qualidade para os alunos, fazendo essa interação e trazendo a comunidade escolar para dentro da escola. Tentando tornar a escola um espaço democrático. O conselho escolar firma um compromisso de coletividade com toda comunidade escolar...” (Vanessa Andriotti, presidenta do conselho escolar da escola Drº Oscar Tollens) 


Ou seja, para uma escolar ser democrática, o conselho escolar é a base para que essa democracia aconteça. Mas isso é algo novo dentro das escolas e até mesmo as escolas que já possuem um conselho escolar ativo, ainda precisam de algumas re-significações.Antigamente, a escola podia se fechar e tomar suas decisões sozinhas, sem abrir o espaço para a comunidade. Houve uma época que a única preocupação da escola era simplesmente seguir a risca os conteúdos, sem muita ou quase nada de reflexão. Nessa mesma época, a escola podia fechar suas portas e fazer o que bem quisesse, a escola decidia sozinha, o que queria fazer e como iria fazer, sem os pais terem acesso a essas decisões e sem a participação dos alunos. Aluno era aluno, aquele que ia para escolar aprender e o professor, cheio de saber, iam para escola ensinar. Nessa época, não havia dialogo entre escola e família, a família tinha o espaço estipulado e dali não podiam passar.

Nessa mesma época a escola era  hierarquizada, o diretor tinha poder total e todos os outros setores só seguiam as regras estabelecidas e a comunidade escolar mantinha um certo distanciamento.
A partir da LDB9394/96 as coisas na escola começaram a tomar um rumo diferente. Pois a lei passou a garantir o acesso da comunidade escolar dentro da escola, tornando a escola um espaço aberto e participativo. Com isso a LDB assegurou também a participação nos conselhos escolares.

Como podemos observar, no artigo da LDB (1996):

14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.