Com a atividade, da
interdisciplina Seminário Integrador V, onde tínhamos que analisar as postagens
de uma colega no portfólio de aprendizagem, cheguei a conclusão que é muito difícil
fazer essa leitura critica, pois por mais que a escrita tenha o papel de fazer
pensar quem lê, só quem escreve sabe qual o objetivo daquela escrita e cada
escrita carrega um pouco do “escriba”. Como criticar a escrita do outro? Que
vem carregada das suas vivencias, que podem ser diferentes das nossas... Difícil!
Em sala de aula, como
professores, constantemente avaliamos a escrita dos nossos alunos. E a escrita
deles, também são carregadas de coisas pessoais deles. Porque posso avaliar?
Que condições tenho pra dizer se está certo ou errado? Claro, estamos saindo do
contexto ortografia. Como posso classificar em certo ou errado a escrita que vem
cheia de “eus”?
O nosso maior desafio como
docente é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que
possam razoavelmente ler e interpreta e escrever para o professor corrigir. Precisamos de pessoas que leiam o mundo,
escrevam para o mundo e abram novas portas! Para isso? Precisamos saber nos
avaliar e saber avaliar nossos alunos.
Trabalho que me fez
questionar algumas coisas, mas principalmente, questionar minha sala de aula,
meu “eu” professora.
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