domingo, 30 de junho de 2019

Reflexão 8º semestre: estágio


(curta finalização do estágio)

Lendo essa postagem sobre o 8º semestre, fiquei refletindo sobre o quanto foi importante as nove semanas de estágio curricular.
O projeto realizado na prática de estagio curricular, com a turma de 3º ano teve como objetivo principal oportunizar possibilidades para que os alunos e alunas despertassem o interesse e se motivassem para aprender por prazer de forma diferenciada, visando o desenvolvimento integral do mesmo, de forma crítica e autônoma. Exercitando desta forma sua curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das Ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
O estagio curricular ressignifica também a prática do professor que já atua em sala de aula, associada às dimensões teóricas. De acordo com Rela, Carvalho e Nevado:

O estágio como componente curricular tem importância fundamental para a formação docente. É sabido que apenas a inserção na realidade escolar não é garantia para o desenvolvimento das competências necessárias à profissão docente. É necessário que, a partir das experiências concretas oportunizadas pelo efetivo exercício da docência, o acadêmico tenha condições de refletir, analisar e compreender sua ação, identificar problemas e, subsidiando-se da teoria, buscar alternativas para o enfrentamento da situação, voltando à prática para então modificá-la e ressignificá-la, em um movimento contínuo e dinâmico de ação-reflexão-ação. (RELA, CARVALHO E NEVADO, 2010, p. 14)

O estágio foi uma etapa fundamental para minha ressignificação enquanto professora. E para meus alunos e alunas, que se tornaram pesquisadores e construtores dos seus saberes.

sábado, 29 de junho de 2019

Reflexão 7º semestre: inovações pedagógicas

Postais sobre diversidade feito pelos alunos para distribuir na comunidade escolar 



Lendo sobre essa postagem aqui sobre inovação pedagógica, fiquei refletindo sobre o assunto e pensar em inovação pedagógica é pensar em ressignificação.
Porque ressignifiação? Porque é na inovação que a gente muda, promove a ação. Ação de uma mudança pedagógica, trazendo para sala de aula inovações para trabalhar os conteúdos  de forma diferente e criativa, que estimula o aprendizado dos alunos e alunas, trazendo novas metodologias e acrescentando no planejamento elementos necessários para articular esses conteúdos para transformar a construção do saber.
É muito importante que, enquanto professoras, possamos trazer essas inovações ao planejamento e a sala de aula, pois ao criar novas estratégias, amplia um ensino de qualidade.
Entretanto para que essa ressiginificação aconteça, é necessário também, uma inovação da nossa postura enquanto professores e também de reconhecer o ensino como pratica social.
Essa inovação trazendo ressignificação para o professor e para a sala de aula influencia o social também, pois vendo a aprendizagem como prática social não se limita só em sala de aula e aos conteúdos, vai além. Assim, aprender e ensinar requer reflexão e inovação.
Foi exatamente isso que fiz no estágio obrigatório semestre passado, mudei a metodologia, trabalhando com projetos e fazendo os alunos e alunas serem pesquisadores, construindo dessa forma sua aprendizagem, me tornando mediadora dessa construção. E o projeto, a pesquisa, o tema, serviu para ir além da sala de aula, desconstruindo preconceitos do meio social em que esses alunos e alunas estavam inseridos.

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Reflexão 7º semestre: alfabetização e empoderamento



Produção de um aluno, no projeto Democracia

Pensando em empoderamento e alfabetização, depois de ler essa postagem aqui, fiquei pensando na importância de alfabetizar os sujeitos que estão na escola pública, escrevi no meu TCC que alfabetizar é uma espécie de luta, luta porque como afirma Gramsci, que encarou a alfabetização como uma prática social. E ela é, pois através da alfabetização, os sujeitos se tornam sujeitos letrados e isso faz com que as pessoas possam participam da compreensão e da transformação da sua sociedade.
Enquanto professoras, devemos pensar na alfabetização. E na importância de alfabetizar os alunos e alunas.
A aprendizagem da leitura e escrita tem que centrar o aluno e o seu conhecimento e perceber que esse desenvolvimento é evolutivo e o professor e a professora precisam ser os agentes transformadores e por isso devem conhecer as teorias e metodologias para  desenvolverem a melhor para sua turma e seus alunos e alunas, tornando um ambiente alfabetizador onde possa haver uma interação entre o mostrar para o professor  e professora e levar a leitura para o mundo. Porque alfabetizar não é somente ensinar letras e sílabas. Segundo Emília Ferreiro, a evolução da escrita passa por etapas nas quais as crianças repetem em sua história particular, mas que não ocorre para todas da mesma maneira, por isso precisamos ter entendimento e conhecer nossos alunos e alunas.
E devemos empoderar nossos alunos e alunas, através dessa alfabetizando, fazendo com que esses sujeitos tenham poder na nossa sociedade, através da sua voz, da sua escrita, da sua leitura de mundo.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Reflexão 6º semestre: Modelos Pedagógicos




Pensando na postagem sobre  ModelosPedagógicos e trazendo a reflexão para hoje e depois de ler e ver vários vídeos sobre construtivismo, modelos epistemológicos e Piaget com sua teoria do desenvolvimento, percebemos o quanto o conhecimento cientifico e com base nas experiências, principalmente no campo da educação tem importância. E o quanto é importante ressignificarmos nossa prática, principalmente em sala de aula, pois como nos coloca Becker, cadê a experiência? Cadê a intuição? Cadê as perguntas? Precisamos deixar as cópias de lado, precisamos deixar o aluno construir seu saber e precisamos sair do comando, como nos traz Freire, onde aponta a questão do comando do professor. Precisamos abrir mão desse poder, para dar poder para nossos alunos.
O questionamento que fica é sobre o professor que tenta ensinar conhecimento cientifico, mas segue professando epistemologia do senso comum, que são aqueles 3 modelos, chamados de apriorismo, empirismo e construtivismo. Sendo que o apriorismo é aquele que os alunos são rotulados, ao adentrar no espaço escolar, inclusive pelos seus professores. E sendo o construtivismo uma critica aos primeiros modelos, mas que ainda estamos perdidos ao tentarmos ser construtivistas. Sendo que a escola ainda não está preparada para essa mudança e muitas vezes o professor sofre pressão pelo seu agir diferente. Assim como Lino de Macedo nos aponta, sobre a importância do construtivismo, como contribuição para educação e a importância da ação.

Portanto, tudo que foi visto e lido, nos remete muito a essa postura de reflexão do professor e de ação, em prol de uma pratica mais diferenciada, oportunizando aos alunos um ensino de construção e não somente de copias. O professor tem papel importante nessa nova ação, principalmente porque é através dele que se dá essa construção de conhecimento.
E fica a reflexão mais um pouco, qual modelo estamos seguindo?
E que diferença ele faz na vida dos nossos alunos e alunas?


sexta-feira, 21 de junho de 2019

Reflexão 6º semestre: Professora lutando também está ensinando!



Greve Geral da Educação
maio/2019


Foi no 6º semestre do curso, que tivemos no Estado a segunda maior greve do magistério. Fiz uma postagem sobre aqui



Professor lutando também está ensinando, penso que essa frase continua valendo, ainda mais depois de todos os ataques que continuamos sofrendo enquanto professoras. A educação deixou de ser prioridade e está sendo sucateada. Deixamos de ser professores, para sermos “mão de obra” barata. Para sociedade, “cuidamos de crianças” e não devemos ter opiniões e nem nos manisfestar. Criam a escola sem partido, um projeto político que ataca a educação e os professores. Uma escola “sem partido” com muita “direção”, de estudantes e pais “preocupados” com questões político-ideológico dos professores e escolas. Um projeto que fere a autonomia de sala de aula.

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. E examinai, sobretudo, o que parece habitual. Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural. Pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar. (Bertold Brecht)

Ou seja, como diz o poema, nada é impossível de mudar, vamos continuar lutando.  A luta continua sendo travada, com quem não nós valoriza, com quem nós sucateia, com o governo e projetos políticos que nos ameaçam. Seguimos enquanto professoras, lutando por essa educação.



terça-feira, 18 de junho de 2019

Reflexão 5º semestre: Escola Democrática





Pensando sobre escola democrática, me deparei com essa publicação no meu portfólio. Um poema feito por mim sobre esse tema.

Hoje, diante de tantas mazelas e descaso com a educação, estar inspirada para escrever poemas é bem difícil.

Estamos, enquanto professoras, esgotadas com esse descaso todo.
Porém, enquanto alunas-professoras, ainda temos esperança na mudança.
Ainda acreditamos na educação de qualidade, justa, de equidade, numa escola democrática, com uma gestão comprometida.

A escola democrática é um espaço de construção baseada na democracia, em especial como aponta Tosto (2011), na democracia participativa. Sendo muito importante a participação de todos para que a aprendizagem ocorra. Outro ponto importante desta escola democrática é o corpo docente,  que valoriza a liberdade dos seus alunos, o direito de escolher.

Como afirma Tosto (2011):

Nesse modelo de escola, os alunos são incentivados a buscar o conhecimento a partir do seu próprio interesse, iniciativa, ritmo e também são responsáveis pelo desenvolvimento intelectual, sem cobranças autoritárias de qualquer entidades superiores de ensino. Os conteúdos que devem ser aprendidos costumam estar muito próximos da estrutura cognitiva dos alunos, assim como dos seus interesses e expectativas de conhecimento.

O professor nessa escola se torna um mediador, um articular do conhecimento e os alunos e alunas são os protagonistas desse processo de aprendizagem.

            Precisamos continuar acreditando nessa educação, nessa escola. Precisamos continuar lutando para que esse ideal não vire utopia. Nossos alunos merecem uma escola democrática, nós como professoras também merecemos. A sociedade merece!




TOSTO, Rosanei.Escolas Democráticas Utopias ou Realidades; Revista Pandora Brasil- Edição Especial Nº4- “Cultura e materialidade escolar”- 2011

quinta-feira, 6 de junho de 2019

Reflexão 5º semestre: ser um professor reflexivo


Sobre ser um professor reflexivo



No eixo V do curso, trabalhamos muito sobre a reflexão e sobre ser um professor reflexivo.Inclusive fiz uma postagem sobre, que está aqui
Fazendo o trabalho de conclusão de curso, percebo o quanto esse trabalho sobre reflexão e professora reflexiva me ajudou. Pois a reflexão gera ação que gera uma mudança e muitas vezes traz inovações para a sala de aula. Essas inovações ficaram evidentes no estágio, já que precisava fazer uma reflexão semanal sobre o estágio e com essas reflexões pudemos observar nossa ação e nossas ressignificações.
A reflexão serve para ressignificar a prática, seja ela docente ou pessoal. Penso que ser uma professora reflexiva, é ser uma professora que se permite pensar a respeito do seu trabalho, usando a criticidade como ferramenta orientadora para deste modo ressignificar sua prática, ou não. E deste modo, ressignificar o jeito que seus alunos e alunas aprendem, pois mudando o jeito que esses sujeitos aprendem, pode-se mudar o espaço escolar.
Se faz muito necessário ao docente fazer suas reflexões e oportunizar que seus alunos e alunas também o façam, já que esses momentos de reflexão servem para nos fazer evoluir como sujeitos críticos, para atuar na sociedade de forma participativa.