sexta-feira, 22 de junho de 2018

Continuamos a pensar em escola democrática...




Pensando em professores com uma visão mais democrática, e em escolas democráticas, a educação de qualidade pode deixar de ser um ideal e se tornar uma prática e aprendizagem se tornar significante. Escola democrática é uma vertente da pedagogia libertária, que defende um educar para a liberdade e tem como Freinet um dos seus defensores e a escola da Ponte em Portugal como escola referencia.
Assim como a Professora Rosa (que nos foi apresentada na atividade de Seminário Integrador)  pensa ser importante escutar seus alunos, pois parte do principio que sua sala é democrática. A escola democrática é um espaço de construção baseada na democracia, em especial como aponta Tosto (2011), na democracia participativa. Sendo muito importante a participação de todos para que a aprendizagem ocorra. Outro ponto importante desta professora, é a liberdade dos seus alunos, de escolher.
Como afirma Tosto (2011, p. 3):

Nesse modelo de escola, os alunos são incentivados a buscar o conhecimento a partir do seu próprio interesse, iniciativa, ritmo e também são responsáveis pelo desenvolvimento intelectual, sem cobranças autoritárias de qualquer entidades superiores de ensino. Os conteúdos que devem ser aprendidos costumam estar muito próximos da estrutura cognitiva dos alunos, assim como dos seus interesses e expectativas de conhecimento.


Essa escola democrática ainda não é nossa realidade, porém acredito que estamos no caminho para a mudança, pois estamos cada vez mais parecidas com a professora Rosa, acreditamos que o dialogo se faz necessário e que precisamos deixar de lado todo esse gesso do ensino, afinal através da educação podemos fazer muitas coisas, inclusive mudar a sociedade.

Precisamos apostar nessa escola!


Sonhamos? Vamos sonhar?
Não vamos chorar pelas mazelas, vamos tentar superar!
Vamos lutar para superar!
Juntos, podemos mudar o mundo!

Os conhecimentos construídos estão iluminando mentes e tornando os caminhos cheios de luzes.
Superar os problemas e enfrentar os desafios, com muita luz para iluminar a razão. As luzes podem até se apagar, mas juntos vamos continuar acendendo novas mentes, iluminando mais caminhos.

Vamos fazer acontecer! Vamos fazer!
Compartilhar o saber, ler o mundo, ver as cores, somar as ideias, superar os medos, enfrentar os problemas, construir um mundo melhor...
Vamos acreditar? Vamos acreditar!

Enquanto houver esperança na mudança através da educação, vai chegar o dia que vamos juntos mudar o mundo mesmo. 

(Poema meu, @versosmeustodosteus)






Referências:

TOSTO, Rosanei.Escolas Democráticas Utopias ou Realidades; Revista Pandora Brasil- Edição Especial Nº4- “Cultura e materialidade escolar”- 2011


Centro de interesse!



Turma pronta para apresentação 


Quinta-feira finalizei com as minhas turmas o trabalho sobre a copa do mundo e muitos vieram me perguntar, o porque de ter trabalhado copa do mundo, já que estamos vivendo numa fase repleta de mazelas.

Trabalhei a copa do mundo, pois foi um interesse que a turma despertou. Os alunos só falavam em copa do mundo, em Brasil, Neymar e ficavam quase a aula toda trocando figurinhas escondidas. Logo resolvi unir esse interesse todo em aprendizagem e trazer a copa do mundo para a sala de aula e para alfabetizar e também colocar meus alunos geograficamente mais perto da Rússia, país que acontece a copa e que desperta muitas curiosidades na turma.

Como aponta Cinel:

A educação é um processo de socialização, isto é, de democratização das relações sociais, o que implica criar-se, dentro da escola e da sala de aula e fora delas, as condições necessárias à cooperação. A autonomia é condição necessária para a prática e vivência da democracia e a atividade grupal significa um incentivo a integração, onde as relações de reciprocidade e de cooperação são asseguradas pela vida social entre os alunos, eles e o professor.


Lembrando muito sobre Decroly e o centro de interesse. O conceito de interesse é fundamental no pensamento de Decroly. Segundo ele, a necessidade gera o interesse e só este leva ao conhecimento.

            Partindo desse centro de interesse foi trabalhado com a turma a história da copa do mundo, a história do Brasil na copa do mundo, a Rússia e algumas características, o mascote principal, os jogadores do Brasil e as bandeiras dos países participantes desta copa. Foi muito explorando dentro desses temas, a alfabetização, letra inicial, som inicial e formação de frases e pequenos textos.   A oralidade foi bastante explorada também, já que os alunos queriam apresentar uma música sobre a copa do mundo para outras turmas da escola.


         Desenho, pintura e colagem também se fez presente. Assim como matemática, através de gráficos.

Trabalho de colagem e desenho sobre o craque da copa

Trabalho sobre a taça

O trabalho ficou muito rico e os alunos satisfeitos, já que podiam trocar figurinhas em sala sem problema nenhum e falar sobre os  jogos. As famílias dos alunos participaram também bastante entusiasmadas, unindo desta forma escola e família. 

Bolo feito por uma mãe

Inclusive foi feito um bolão com a turma e nossa torcida está convencida que o Brasil vai ganhar.






Referências:

CINEL, Nora Cecilia Bocaccio. Centro de Interesse: Estratégia utiliza multidisciplinaridade para desenvolvimento global. Revista do professor, Porto Alegre, 20, 32-36, 2004.


Vamos falar de Wallon, aprendizagem e afetividade!

#WALLON


A gênese da inteligência para Wallon é biológica e social, ou seja, segundo ele o ser humano é organicamente social e esta estruturação orgânica supõe a intervenção da cultura. Nesse sentido, a teoria do desenvolvimento humano para Wallon é centrada na pessoa completa. Wallon tem como base a filosofia marxista, principalmente o materialismo dialético, que é uma corrente filosófica que utiliza o conceito da dialética para compreender os processos sociais ao longo da história.
Wallon, assim como Piaget, defende que o desenvolvimento da criança passa por estágios. Estágio Impulsivo-emocional, um estágio predominantemente afetivo que vai até 1 ano de idade, aproximadamente. Estágio sensório-motor e projetivo, que se estende até os 3 anos de idade e é caracterizado pela investigação e exploração da realidade exterior. Estágio do Personalismo, dos 3 aos 6 anos, que acontece o enriquecimento do eu e a construção da personalidade. Estágio categorial, dos 6 aos 11 anos aproximadamente, que marca a diferenciação entre o eu e o mundo exterior, sendo neste estágio que a criança começa a perceber o que é seu e o que é do outro. E a partir dos 11 anos, o estágio da adolescência, onde a criança começa a passar por transformações físicas e psicológicas resultante da ação hormonal.
A  medida que a afetividade se desenvolve, interfere na inteligência e vice-versa. Afetividade e inteligência são interdependentes. A  criança não é resultado linear do meio em que vive, pois ela vive em vários meios, essa diversificação é importante para o enriquecimento das crianças. Por isso é fundamental que o professor tenha conhecimento da sua turma, de cada criança presente na sua sala de aula, a coletividade e a cooperação é fundamental para cultivar sentimentos positivos nas crianças, devemos como professores criar um clima de igualdade na sala de aula. A teórica de Wallon traz uma preocupação atual, em como devemos construir uma educação para todos, independente da sua condição e ao mesmo tempo uma educação para cada um, que favoreça o sujeito em todas suas dimensões. Como aponta  Ferreira e Acioly-Régnier:

Uma educação comprometida com uma agenda reflexiva busca ampliar e resgatar os fundamentos da razão formativa, a saber: a humanização. Isso implica novos desafios para educação e para escola. Dentre eles podemos incluir o questionamento acerca do lugar da afetividade e suas relações com a cognição no campo educacional. (FERREIRA e ACIOLY-RÉGNIER, 2010, p. 23)

Por isso a afetividade tem um papel importante e fundamental nesse processo de desenvolvimento e de aprendizagem. Um professor afetivo que consegue “chegar” no seu aluno,  se torna muito mais significado do que o professor “detentor de saber”.




Referências:


FERREIRA, Aurino Lima; ACIOLY-RÉFNIER, Nadja Maria.  Contribuições de Henri Wallon à relação cognição e afetividade na educação. Educar, Curitiba, n. 36, p. 21-38, 2010. Editora UFPR

GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. 22 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013.


quinta-feira, 21 de junho de 2018

Avaliação




Falar e pensar em avaliação é falar e pensar em reflexão. Porque através da avaliação que fazemos a nossa reflexão de como estamos e onde queremos chegar. A avaliação é o que vai nos dar o retorno do nosso trabalho, que vai nos fazer ressignificar nossa prática, que vai nos fazer repensar nossas metodologias. E o ato de avaliar é continuo e não só para o professor corrigir e dar nota, mas o ato de avaliar serve para ver como estamos no processo de construção do saber, como o aluno está nesse processo. É onde vamos analisar as manifestações dos alunos em situações de aprendizagens, avaliar é uma forma de intervenção educativa. E em cada momento de sala de aula, as crianças nos trazem como estão no seu processo de ensino aprendizagem, por isso avaliação deve ser continua. Prática avaliativa, dessa forma, surge como um elemento de controle sobre a escola e sobre os professores que se vêem com a tarefa de formalizar e comprovar o trabalho realizado via avaliação das crianças, segundo Jussara Hoffmann.  E falar de avaliação na educação infantil é mais complexo ainda, pois o professor precisa ser um observador nato, já que a exploração da aprendizagem dos alunos acontece em pequenos momentos, muitas vezes passados despercebidos, é onde o aluno traz também sua bagagem sócio-cultural e compartilha com os colegas nos momentos oportunizados e ali está um momento que avaliação pode estar sendo feita. E trazendo novamente a fala da Hoffmann, não se pode conceber a avaliação como um jogo de regras uniformes e definidas, à luz de parâmetros fixos, controladores, pois ela encerra a dinâmica da interação e a própria dialética do conhecimento, com suas continuidades e descontinuidades. Philippe Perrenoud defende também que o ato da avaliação classificatória não deve ser supervalorizado e que avaliação deve estar a serviço da individualização, não temos como dar a mesma aula para todos os alunos e não temos como avaliar todos os alunos da mesma forma. A avaliação é um processo dialógico, ou seja, um processo de interação que deve acontecer na relação professor-aluno. 

terça-feira, 19 de junho de 2018

O Menininho?




Ao analisarmos o texto “O menininho” de Helen Bukley,  percebemos que os desafios frentes a essa criança é oportunizar a construção da autonomia, vindo de uma escola basicamente diretiva e empirista, onde o professor é o que sabe tudo e o aluno uma “tabula rasa”, segundo Becker. O menininho aluno desta pedagogia, só reproduz o que o professor quer e o professor por sua vez, segue modelos impostos e um currículo engessado, não instigando a curiosidade do menino. O desafio é quebrar esse padrão e fazer com o que o aluno se torne um sujeito autônomo na sua aprendizagem.
O professor deve ter um planejamento diferenciado, que instiga a curiosidade do aluno e criei oportunidades para que esse sujeito busque construir seu conhecimento. Na minha sala de aula, trabalho muito com projetos de aprendizagens e sempre valorizo a interação deles com seus pares e com o mundo que os cerca, trabalhando os conteúdos sempre os ligando a realidade dos alunos, tornando o espaço de sala de aula um espaço realmente de construção. É importante a ressignificação da pratica do professor e a reflexão juntamente com a ação.
Gostaria de tornar meus alunos sujeitos pensantes e críticos, para que eles possam viver e mudar a sociedade, tornar eles leitores do mundo, autônomos e produtores e não copistas de um padrão. Que eu possa conscientizar, orientar e preparar meus alunos para a vida, guiando-os sempre para os caminhos corretos e deste modo, levando essa aprendizagem pra vida fora do espaço escolar, que possam se tornar verdadeiros cidadãos com senso crítico, munidos não só de inteligência, mas também de valores.



segunda-feira, 18 de junho de 2018

Continuamos a falar sobre EJA


É muito importante que o que se trabalha na Eja seja de acordo com a realidade do aluno que está ali naquele ambiente escolar. Precisa-se oportunizar conteúdos que estejam dentro desse contexto.
Esses alunos costumam ser adultos trabalhadores que não tiveram a oportunidade de estudar na serie regular e adolescentes que muitas vezes são encaminhados pra EJA, pois estavam dando algum tipo de trabalho no turno regular. No geral são pessoas que lutam pra melhorar suas condições, pra se empoderar nesse mundo letrado. A linguagem e o pensamentos do aluno da Eja , que faz parte de uma especificidade cultural, trazem consigo uma história mais longa, como aponta o texto, atrelados a fatores culturais, eles possuem diferentes habilidades e diferentes dificuldades, possuem uma linguagem particular, muito baseada no contexto em que vivem e que devem ser conhecidos por aqueles que nela estão envolvidos.
Acredito que a maior dificuldade do aluno da EJA é lidar com o tempo, trabalhar o dia inteiro e ir pra escola a noite não é algo fácil, por mais atrelado a rotina que esteja, o corpo está cansado e consequentemente o cérebro não está tão atendo. Tirando isso, as dificuldades diferentes desses alunos, também é algo que dificulta o processo. Como aponta o texto: dificuldade de operação com categorias abstratas, dificuldade de utilização de estratégias de planejamento e controle da própria atividade cognitiva, bem como pouca utilização de procedimentos metacognitivos (Oliveira, 1995).
A escola faz parte da sociedade multicultural de hoje, existe uma diversidade no seu espaço escolar, que não provoca mudanças no geral. Como aponta o texto,  a escola voltada à educação de jovens e adultos, portanto, é ao mesmo tempo um local de confronto de culturas (cujo maior efeito é, muitas vezes, uma espécie de “domesticação” dos membros dos grupos pouco ou não escolarizados, no sentido de conformá-los a um padrão dominante de funcionamento intelectual) e, como qualquer situação de interação social, um local de encontro de singularidades.
Penso que os elementos mais importantes é oportunizar um planejamento que seja baseado no contexto cultural desses alunos, promovendo suas habilidades e resgatando suas dificuldades, onde possa acontecer momentos de reflexão sobre as diversidades presentes na sala de aula, daquele contexto ali. E principalmente que possa haver interação da turma, dos colegas entre si, do professor com o aluno, do aluno com o professor. É uma troca de experiências.

domingo, 10 de junho de 2018

Desafios da Educação de Jovens e Adultos




Um dos grandes desafios encontrados pelos educadores da EJA é a evasão, tendo em vista que a clientela dessa modalidade geralmente trabalha durante o dia e isso acaba atrapalhando sua rotina escolar, pois muitas vezes estão cansados e isso é um fator que favorece a evasão.
Outro favor enfrentado pelos professores e escolas é a dificuldades que esses alunos apresentam, poucos como aponta Hara, aprendem com competência.
Existe outros fatores também, de nível social, muitos alunos dessa modelidade são marginalizados pela sociedade, muitos não são alfabetizados e pouquíssimos são letrados. A maioria é muito pobre, apresentando muitas dificuldades cognitivas que não tiveram acesso a escola no tempo de escolarização. E isso gera esse pré-conceito na vida em sociedade. Sabemos que a língua, sua leitura e escrita tem poder, logo esses alunos não são empoderados no seu ambiente social.
O desafio enfrentado pelo professor da EJA é enorme, não basta só alfabetizar, é preciso alfabetizar com competência e motivar esses alunos para a aprendizagem, porém como aponta Hara, isso é pouco encontrado. Sabemos o quanto nossa sociedade é elitizada, sendo assim a educação com competências não ocorre para todos da mesma forma.

Finalizo esse relato com um poema da Conceição Evaristo, pois me remete muito a esses desafios.

Do fogo que em mim arde

Sim, eu trago o fogo,
o outro,
não aquele que te apraz.
Ele queima sim,
é chama voraz
que derrete o bivo de teu pincel
incendiando até ás cinzas
O desejo-desenho que fazes de mim.


Sim, eu trago o fogo,
o outro,
aquele que me faz,
e que molda a dura pena
de minha escrita.
é este o fogo,
o meu, o que me arde
e cunha a minha face
na letra desenho
do auto-retrato meu.

Conceição Evaristo, no livro “Poemas da recordação e outros movimentos”. 

Belo Horizonte: Nandyala, 2008.




sábado, 9 de junho de 2018

Inovação Pedagógia




Inovação pedagógica é quando acontece uma ressignificação do papel do professor e da escola, quando usamos recursos que vão além do quadro e do livro, quando usamos outros espaços que vão além da sala de aula, quando planejamos pensando na diversidade e no contexto dos nossos alunos e não fazendo uso do currículo engessado. Quando colocamos em andamentos projetos transformadores, que valorizam o saber dos alunos e fazendo valer para além da sala de aula e que o auxiliem na vida em sociedade, que inclua todos os alunos, não visando à diferença, mas sim valorizando a diversidade, num espaço democrático de ensino, com uma gestão participativa, onde toda a comunidade escolar participe de fato, fazendo uso das ferramentas digitais para uma maior aproximação. Inovação pedagógica é quando fazemos uso da informática em sala de aula, para tornar a sala de aula um ambiente lúdico e prazeroso para os alunos, utilizando o computador em sala de aula para  oportunizar ainda mais o letramento desses alunos.
Conforme Mello (2004, p. 172), Por ser um instrumento tão diversificado, pode-se tê-lo como um recurso na nossa prática pedagógica, estimulando o desenvolvimento da criança em todas as áreas do conhecimento. A criança se apropria de tal forma do computador que este faz parte de sua vida, como mais uma maneira de adquirir conhecimento.
Vivemos numa sociedade tecnologia e não podemos distanciar nossa sala de aula dessa realidade, devemos nos aproximar mais ainda da tecnologia, buscando enriquecer ainda mais o processo de aprendizagem dos nossos alunos.






MELLO, Maria Cristina de; RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral (org). Letramento: significados e tendências. Rio de Janeiro: Wak, 2004.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Sobre livros de imagens

Livro escolhido pela turma para o projeto 



Após a atividade da interdisciplina “Didática, planejamento e avaliação”,  onde tínhamos que montar um projeto usando um livro de literatura infantil e meus alunos escolheram um livro de imagem, ressignifiquei meu olhar sobre os livros de imagens.
Trabalhar com livros de imagens é despertar o interessa da leitura no aluno, de forma rica e lúdica, pois a imagem tem um grande poder em nós, ainda mais nas crianças. Livros de imagens são como se fossem filmes em páginas, cada cena é vista ao folhear o livro, a história se dá através dos desenhos e cores e do imaginário da criança.
Além de favorecer o imaginário das crianças, livros de imagens servem para boas reflexões de forma leve, pois ao observar e interpretar a imagens, despertamos em nós sensações e sentimentos. 
Trabalhar com livros de imagens em sala de aula, além de favorer de forma lúdica a leitura e o imaginário, desenvolve a oralidade e principalmente o letramento.




Lembrando que a medição da leitura é fundamental com os livros de imagens, o mediador (professor ou quem for ler), precisa instigar a curiosidade da criança, despertar o interesse dela em interpretar aquelas imagens. Para Cruz e Pase (2012, p.115) “cabe aos mediadores de leitura fazerem com que o texto a ser lido proporcione momentos de prazer, de reflexão, de análise interpretativa e compreensiva como também de criticidade.”
Estimular nos alunos um processo de leitura permanente para estar continuamente atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo contemporâneo, ajudando-os a se tornarem sujeitos leitores e escritores.

Aluna fazendo releitura de uma imagem do livro



CRUZ, M. C. A. V. da; PASE, B. M. A importância da intertextualidade e dos gêneros literários para a mediação da leitura. In: NEVES, I. C. B.; MORO, E. L. da S.; ESTABEL, L. B. (Orgs.). Mediadores de leitura na bibliodiversidade. Porto Alegre: Evangraf/SEAD/UFRGS, 2012, p.115-138. Disponível em: . http://www.ufrgs.br/sead/servicos-ead/publicacoes-1/pdf/MEDIADORES_Leitura_na_Bibliodiversidade.pdf Acesso em: 07 de junho de 2018.