terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Inclusão!


Ao falar sobre inclusão e pensar no aluno X, percebo o quanto meu papel como professora é fundamental nesse processo, tendo em vista que nem a família do aluno contribui no seu processo de desenvolvimento e não é por não aceitação do que o aluno apresenta e sim por descaso. Por isso meu papel em sala de aula é importante para essa construção do aluno. Tanto para que haja socialização do aluno com a turma e da turma com o aluno, para que além de ter conteúdo, o aluno possa se ver pertencente aquele espaço, sem placas e rótulos, que disso a sociedade se encarrega de colocar. Dentro desse espaço chamado sala de aula o aluno precisa se sentir livre para ser quem é e que diante disso possa ser oportunizado situações que favoreçam o desenvolvimento do mesmo, pois inclusão não é só saber respeitar o diferente. Por isso é importante o professor contar com uma rede de apoio dentro do espaço escolar, tanto da equipe pedagógica quanto do professor da sala de recurso e criar parcerias, para atingir o objetivo maior.

Meus objetivos para o “aluno X” é:
  • Planejar ações para atender às necessidades do aluno, oportunizando o estabelecimento de relações com os seus pares.

  • Oportunizar atividades para despertar o interesse e a participação efetiva nas atividades escolares, a fim de que o “aluno X” tenha acesso aos saberes e alcance pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

  • Fazer observações diárias do aluno em sala de aula, para criação de estratégias para a socialização do mesmo.

  • Propor atividades lúdicas e do interesse do aluno, para despertar o foco do aluno na realização das atividades e para que o aluno X queira ficar em sala de aula.

  • Montar um ambiente alfabetizador, que facilite a interação do “aluno X” com a Leitura.


Para que eu consiga atingir todos os objetivos para que o aluno tenha sucesso na sua aprendizagem, preciso contar com esse apoio. Lembrando que a participação da família é fundamental, porém nesse caso a família do aluno está sendo negligente. Infelizmente esse processo ainda é longo, mas como acreditamos no potencial da educação, teremos sucesso. E assim se espera que todos os alunos de inclusão tenham e principalmente, que tenham professores interessados e motivados.


segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Testagem Método Clinico

Na interdisciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia II, uma das atividades era a realização da testagem do método clinico com um aluno. Fiquei bem confusa na realização da atividade, mesmo lendo o material teórico. Percebi o quanto é difícil deixar a criança só responder sem fazer intervenções. Precisamos abrir mão do nosso lado professora, para sermos só pesquisadores.


O método clinico é muito importante, pois apresenta-se quase como uma investigação do pensamento da criança, por isso é importante deixar a criança responder livremente, sem interferências. A professora disse que se leva dois anos, até termos uma testagem boa, portanto estou iniciando nesse processo de professora-pesquisadora.





domingo, 17 de dezembro de 2017

Sobre o resultado da pesquisa e alguns apontamentos!

Pesquisa sobre diversidade no Google Docs:


Até agora, responderam a pesquisa 37 pessoas responderam a pesquisa, dessas 43,2% tem mais de 40 anos, 37.8% tem entre 30 e 40 anos e 18.9% tem entre 20  e 30 anos. Em relação ao preconceito racial 36.1% pensa que existe e é discutido, 38.9% pensa que ele existe, porém não é declarado e 25% pensa que existe e é ignorado. Já sobre a homofobia, 35.1% pensa que existe, porém é ignorada,  32.4% pensa que existe e é discutido sobre, 29.7% pensa que ela existe, mas não é declarada e dessas uma pessoa acrescentou que além da homofobia existir, ela é fortemente acobertada pela mídia. Dessas pessoas que responderam a pesquisa, 66.3% já sofreu preconceito e apenas 23.7% não sofreram. Dessas pessoas 94.7% já presenciaram uma atitude preconceituosa. A maioria das pessoas que responderam a pesquisa trabalha com educação, sendo professores e gestores de escola, dessas pessoas 76.3% trabalha sobre o preconceito racial em sala de aula e 23.7% não trabalha sobre preconceito racial. Esses dados apontam para a pesquisa da SILVEIRA da Universidade Federal da Bahia, onde a autora diz que:

Assim, a sociedade, especificamente a escola, constrói várias respostas para explicar as desigualdades, e acaba desconsiderando que uma das principais justificativas pode ser encontrada no seu interior: nas práticas pedagógicas, as vezes, discriminativas, que acabam impactando a vida dos alunos, afetando o desempenho escolar e o seu futuro, já que o insucesso na escola pode contribuir para sua “exclusão” social na vida adulta.

Percebe-se que no espaço escolar, é onde acontece muito racismo e homofobia e mesmo assim, não são temas trabalhados em sala de aula. Mesmo com a LBDEN, os parâmetros curriculares e o PEE, que garantem o trabalho sobre diversidade, poucos são os que fazem. Acredito que por pouca informação ou formação. O artigo 3º da LDBEN, inciso XII faz consideração com a diversidade étnico-racial. Já no PEE do nosso estado, tem como estratégia da meta 2:

Manter e ampliar, a partir da aprovação do Plano, programas e ações de correção de fluxo do Ensino Médio, por meio do acompanhamento individualizado/a do estudante com rendimento escolar defasado e pela adoção de práticas como apoio pedagógico, estudos de recuperação e progressão parcial, de forma a reposicioná-lo/a no ciclo escolar de maneira compatível com sua idade; respeitando a orientação sexual, a identidade de gênero e os direitos humanos;

Ao perguntar, na pesquisa sobre diversidade, de que forma as colegas trabalham sobre o preoceito racial em sala de aula, me responderam que, trabalham o tema através de propostas lúdicas e interessantes para as crianças, usando bricadeiras e literatura infantil, trazendo fatos históricos para enriquecer o trabalho, oportunizando debates e projetos, contando com uma rede de apoio como a galera curtição, trabalhando a auto-estima das crianças e conscientizando sobre a importância do respeito a diversidade.
Já sobre a homofobia, apenas 50% dos entrevistados trabalham em sala de aula sobre o tema. O que me leva a perceber que a homofobia é mais ignorada. Talvez isso venha do fato do nosso país estar sofrendo retrocessos na educação. Ou por falta de formação e capacitação adequada. Muitas vezes também, o preconceito vem do próprio professor.
A pesquisadora da UNESCO (Castro, 2005), aponta que:

Há que se estimular os professores [e professoras] para estarem alertas, para o exercício de uma educação por cidadanias e diversidade em cada contato, na sala de aula ou fora dela, em uma brigada vigilante anti-racista, anti-sexista, [antihomofóbica] e de respeito aos direitos das crianças e jovens, tanto em ser, como em vir a ser; não permitindo a reprodução de piadas que estigmatizam, tratamento pejorativo.

Dessas pessoas que trabalham com o tema homofobia em sala de aula, trabalham o tema em forma de projetos, com filmes, debates, fazendo intervenções diárias e fazendo apontamentos sobre o preconceito. Sobre onde o preconceito deve ser tratado, 73.7% pensa que deve ser tratado pedagogicamente na escola, outros pensam que deve ser tratados pelos grupos militantes, já outras pessoas pensam que deve ser tratado por quem sofre o preconceito e outros pensam que deve ser tratado em outras situações.Apontaram que o tema deve ser trabalhado em casa, no trabalho, na família e na sociedade, que não pode haver conflitos entre a escola e a família, que todos devem ter a mesma linha, para oportunizar a reflexão acerca do tema. E sobre o professor 97.4% pensam que o professor deve reavaliar a sua prática, refletindo valores e conceitos, repensando suas ações cotidianas e trabalhando projetos sobre diversidade em sala de aula, procurando investir em formações adequadas sobre o tema. Já o restante pensa que o professor deve ser neutro sobre questões sociais. O que não vai de encontro com o pensamento de Freire sobre a neutralidade do professor, lembrando da importância da debate sobre diversidade em sala de aula. Como coloca Como coloca (FREIRE, 2015, p. 39):  

A tarefa coerente do educador que pensa certo é, exercendo como ser humano a irrecusável prática de inteligir, desafiar o educando com quem se comunica, a quem comunica, a produzir sua compreensão do que vem sendo comunicado. Não há inteligibilidade que não seja comunicação e intercomunicação e que não se funde a dialogicidade. O pensar certo, por isso, é dialógico e não polêmico.

Devemos como professores, estar bem atendo as demandas de uma sala de aula multicultural, onde a diversidade se faz presente. Precisamos sair da caixa comum e dos rótulos e começar a ver nossos alunos pertencentes aquele lugar e portanto devem ser respeitados na sua diversidade, bem como nós na nossa diversidade. Freire afirma também que a escola tem uma função conservadora, refletora e reprodutora das desigualdades e injustiças sociais. Mas, que pode ser também um instrumento de resgate da cidadania. Sendo assim, o educador tem um forte papel político-pedagógico, já que não existe educação neutra. E além de não sermos neutros, precisamos dar voz  aos que estão sendo oprimidos pela sociedade que insiste em fingir que não há preconceito, ou não debater sobre, ou tentar mascará-lo. Como nos traz (FREIRE, 2005, p.70):

Na verdade, porém, os chamados marginalizados, que são os oprimidos, jamais estiveram ‘fora de’. Sempre estiveram ‘dentro de’. Dentro da estrutura que os transforma em ‘seres para outro’. Sua solução, pois não está em ‘integrar-se’, em ‘incorporar-se’ a esta estrutura que os oprime, mas em transformá-la para que possam fazer-se ‘seres para si’.

A pesquisa finaliza com 82.1% das pessoas entrevistadas respondendo que as situações de desigualdade e discriminação presentes na sociedade são instrumentos para conscientização dos alunos quanto à luta contra todas as formas de injustiças sociais e o restante das pessoas pensa que são pontos de reflexão para todos, inclusive para o professor que está ai, podendo servir como exemplo para os sujeitos do espaço escolar.




Referências Bibliograficas
1)     CASTRO, M. G. Gênero e Raça: desafios à escola. In: SANTANA, M. O (org). Lei 10.639/03 – educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afrobrasileira e africana no fundamental. Salvador: Prefeitura Municipal de Salvador, 2005.
2)    FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
3)    _____, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 50. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

4)    RÉGNIER, Jean-Claude; ROSA, Dora Leal; SILVEIRA, Andréia Cardoso; TENÓRIO, Robinson Moreira. Preconceito racial e desempenho escolar: estudo com negros e brancos em escolas de Salvador (Ba). Disponível em: http://www.equidade.faced.ufba.br/sites/equidade.oe.faced.ufba.br/files/preconceito_racial_e_desempenho_escolar_estudo_com_negros_e_brancos_em_escolas_de_salvador_ba_0.pdf. Acesso em: 17 de dezembro de 2017. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Professora lutando também está ensinando!

Precisamos sair da caixa comum e trazer para nossas salas de aulas, momentos de reflexão com nossos alunos, para que eles possam desenvolver seu lado critico e refletir sobre o que estão aprendendo e o que querem da sociedade em que vivem. Eles podem vir a mudar essa sociedade, mas para isso não podem só aceitar o que é imposto, eles devem atuar. Freire propõe ao professor uma mudança de atitude, em virtude de que o educador além de atuar em sala de aula como professor conteúdista, esse profissional possa conscientizar, orientar e preparar seus alunos para a vida, guiando-os sempre para os caminhos corretos, capazes de fazer desses alunos no futuro, verdadeiros cidadãos com senso crítico, munidos não só de inteligência, mas também de valores. Após 94 dias em greve, voltei dela e fiz meus alunos perceberem a importância de uma greve. E o porquê não estar calado diante das coisas como são é importante para mudar essas coisas. É isso que quero na minha sala de aula e é esse meu objetivo como professora. Formar alunos para serem críticos da nossa sociedade e além de serem críticos, transformarem a sociedade numa sociedade mais justa e igualitária, onde todos tenham acesso além de só direito a uma educação de qualidade. Sabemos que nem sempre é fácil atender a demanda de alunos que temos em sala de aula desta forma que Freire tanto desejava, mas não é impossível. E com certeza isso é feito pela maioria dos professores que permanecem apaixonados pela arte de ensinar. Apesar dos seus salários risíveis, estamos na luta por essa educação igualitária e justa e seguimos com o nosso propósito inicial de educar e consequentemente aprender com nossos alunos.


domingo, 26 de novembro de 2017

Mitos e Preconceitos! Rótulos e Pré-Conceitos!

A sociedade em geral não lida bem com o dito diferente, tem tendência a apontar e a muitas vezes ter um certo pré-conceito. Dentro de uma sala de aula, que é o primeiro contato com a sociedade que os sujeitos tem, isso também acontece. Mas que diferença é essa que instiga ao pré-conceito? O que é ser diferente? O texto nos faz refletir sobre isso. E existem vários tipos de diferenças, as físicas, as diferenças de personalidades e os comportamentos que se diferem.  Como lidar com tudo isso em sala de aula? E se pensarmos sobre as diferenças, temos as diferenças significativas que pontuam definições tais como: Estatísticos, Estrutural e Psicosocial. Estatíticos se refere à matemática mesmo, aqueles apontamentos que tantos porcento da sociedade faz assim ou daquele modo. O estrutural se refere a vocação, como características dos indivíduos (ver, ouvir, falar, comer) e são taxadas de diferentes pessoas que necessitam de uma ajuda de algum elemento exterior para exercer essas características e o psicosocial se refere a comparação, como por exemplo só pessoas brancas, magras e altas serão bem sucedidas , logo se pertencer a esse grupo sou “normal” e não vista como diferente.

Um conceito que trabalho muito em sala de aula é da empatia, empatia pelo próximo. Somos iguais, porém diferentes e precisamos ser respeitados nessa nossa diferença. O diferente não deve ser assustador, mas deve ser somado a diversidade da nossa sociedade multicultural e deve ser respeitado. Por isso a palavra empatia. Faço com que meus alunos reflitam sobre essa palavra e a pratiquem. O ensino desse conceito, que deve ser praticado em sala de aula e na vida é fundamental, pois muitas vezes essas relações em sala de aula são liquidas, como nos fala Bauman, ninguém se preocupa com o outro, só consigo mesmo. E para vivermos bem em sociedade, precisamos ter o cuidado com o outro, além de nós mesmos. Quando não se tem empatia, muitas vezes se tem o Pré-conceito, o preconceito e os rótulos.  Estamos ali formando sujeitos que serão os futuros atuantes da nossa sociedade, se começarmos a trabalhar a empatia pelo próximo e o respeito a diversidade, no futuro não serão adultos pré-conceituosos. Para Omote (2004) deveríamos pensar na diversidade como um fator natural, decorrente da variabilidade própria da espécie humana, de alterações ocorridas no organismo e de possíveis variações no ambiente.

domingo, 19 de novembro de 2017

Método Clínico Piagetiano



O método clínico piagetiano, se questiona além de catalogar respostas, tenta-se descobrir o processo que levou a criança a chegar naquela resposta, o método é quase uma investigação do pensamento da criança, as perguntas básicas do método são propostas de exploração, proposta de justificação e proposta de controle. A aplicação do método aliado ao planejamento em sala de aula possibilita uma interação entre professor e aluno, faz também com que o professor fique atento para não perder o foco investigativo.  O método clínico constitui uma técnica bem complexa, com uma base teórica bem aprofundada.

Os erros das crianças ao são somente vistos como erros, pois tentando acertar, se erra e a criança acaba fazendo suas correções em função desse erro e com isso acaba buscando novos conhecimentos e construindo novas certezas, por isso o erro é visto como construtivo.  

E ao professor, como nos aponta COLLARES, cabe “colocar problemas, levantar hipóteses, acolhendo as reações provocadas por suas propostas, o que exigirá dele o máximo de flexibilidade e de rigor, dirigindo e deixando dirigir-se pelos acontecimentos”.


sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Dias de luta, dias de glória!




Sonhamos? Vamos sonhar?
Não vamos chorar pelas mazelas, vamos tentar superar!
Vamos lutar para superar!
Juntos, podemos mudar o mundo!

Os conhecimentos construídos estão iluminando mentes e tornando os caminhos cheios de luzes. Superar os problemas e enfrentar os desafios, com muita luz para iluminar a razão. As luzes podem até se apagar, mas juntos vamos continuar acendendo novas mentes, iluminando mais caminhos.

Vamos fazer acontecer! Vamos fazer!
Compartilhar o saber, ler o mundo, ver as cores, somar as ideias, superar os medos, enfrentar os problemas, construir um mundo melhor...
Vamos acreditar? Vamos acreditar!

Enquanto houver esperança na mudança através da educação, vai chegar o dia que vamos juntos mudar o mundo mesmo. 

*Curta produzido pelas alunas do Pead, eixo VI: Denise, Melissa, Naiara, Natália e Tatiana. 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Sobre leituras e Piaget!



Ao ler e ver vários vídeos sobre construtivismo, modelos epistemológicos e Piaget com sua teoria do desenvolvimento, percebemos o quanto o conhecimento cientifico e com base nas experiências, principalmente no campo da educação tem importância. E o quanto é importante ressignificarmos nossa prática, principalmente em sala de aula, pois como nos coloca Becker, cadê a experiência? Cadê a intuição? Cadê as perguntas? Precisamos deixar as cópias de lado, precisamos deixar o aluno construir seu saber e precisamos sair do comando, como nos traz Freire, onde aponta a questão do comando do professor. Precisamos abrir mão desse poder, para dar poder para nossos alunos.

Sobre Piaget, podemos observar que o sujeito epistêmico, que é aquele sujeito que está em permanente interação com a realidade que procura saber para assegurar as adaptações contínuas para manter um equilíbrio nessas trocas, que é também o sujeito central do modelo piagetiano, preocupado em desvendar os mecanismos processuais do pensamento, e dentro disso Piaget nos apresenta alguns estágios de desenvolvimento que diferem uns dos outros e o conteúdo de cada estádio consiste num sistema fechado que determina a forma como compreendemos e damos sentido às experiências.

Portanto, tudo que foi visto e lido, nos remete muito a essa postura de reflexão do professor e de ação, em prol de uma pratica mais diferenciada, oportunizando aos alunos um ensino de construção e não somente de copias. O professor tem papel importante nessa nova ação, principalmente porque é através dele que se dá essa construção de conhecimento.



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Somos iguais, porém diferentes!

Trabalho realizado após leitura do "O garoto Estrela", que aborda diversidade

Ao falarmos sobre as diferenças físicas e preconceitos, percebemos muitas vezes que se faz presente na nossa sala de aula e de forma explicita na maioria das vezes. Tudo porque a sala de aula é o primeiro contato que nossos alunos têm com a sociedade e ele traz para dentro da sala de aula sua bagagem cultural e suas experiências. O preconceito é moldado em casa, muitas vezes e disseminado nas ruas. Antes de sairmos julgando, precisamos entender o que leva esse sujeito ser preconceituoso e precisamos refletir acerca do tema. Muitas vezes, o fato de sermos diferente gera esse pré-conceito. Pois não estamos acostumados com o diferente. Diferente do que se prega na sociedade. Diferente do que a mídia mostra. Diferente do que padrão que nos foi imposto. O diferente, não é nos é comum. Não sabemos lidar com o diferente. E muitas vezes, o diferente pode ser a gente mesmo.
E existem vários tipos de diferenças, as físicas, as diferenças de personalidades e os comportamentos que se diferem.  Como lidar com tudo isso em sala de aula? E se pensarmos sobre as diferenças, temos as diferenças significativas que pontuam definições tais como: Estatísticos, Estrutural e Psicosocial. Estatísticas se refere à matemática mesmo, aqueles apontamentos que tantos por cento da sociedade faz assim ou daquele modo.  O estrutural se refere à vocação, como características dos indivíduos (ver, ouvir, falar, comer) e são taxadas de diferentes pessoas que necessitam de uma ajuda de algum elemento exterior para exercer essas características e o psicosocial se refere à comparação, como por exemplo, só pessoas brancas, magras e altas serão bem sucedidas, logo se pertencer a esse grupo sou “normal” e não vista como diferente.
E como transformar a diferença em igualdade numa sala de aula? Como nos aponta Freire, educação não muda o mundo, educação muda pessoas. Logo, precisamos mudar pessoas para que elas possam a vir a mudar o mundo.
Na minha sala de aula, trabalho a partir da literatura infantil, que além de ser uma estratégia de leitura, oportuniza o debate sobre diversidade e consequentemente sobre respeito ao próximo e empatia.
Ao perceber que o diferente é igual, passamos a valorizar a diversidade presente em sala de aula e além da valorização, passamos a dar voz aos alunos que se sentem “diferentes” em sala de aula. Não devemos permitir que nossos alunos sejam como os avestruz e queiram se esconder dentro da areia, portanto é fundamental oportunizar momentos em sala de aula para que possam se construir como sujeitos pertencentes a essa sociedade.




terça-feira, 17 de outubro de 2017

Vamos falar sobre ética...



O que é?

No dicionário online diz:

Substantivo feminino Segmento da filosofia que se dedica à análise das razões que ocasionam, alteram ou orientam a maneira de agir do ser humano, geralmente tendo em conta seus valores morais.

No dicionário de filosofia diz:

Área da filosofia que estuda o comportamento humano. A palavra ética se origina do termo grego ethos, que significa "modo de ser", "caráter", "costume", "comportamento". ... Bom e mau, ou melhor, Bem e Mal, entretanto, são valores que não apresentam, para o ser humano, um caráter absoluto.

Ou seja, ética é tudo isso ai e mais um pouco.

Ética é o modo de ser e agir dos seres humanos e dessa forma contribuindo para uma sociedade justa e igualitária, sem pré-conceitos e preconceitos, uma sociedade com valores que oportunizam nosso crescimento quantos sujeitos dessa sociedade.

E a ética em nossa sala de aula?


Penso que podemos contribuir para essa sociedade ética, justamente construindo na nossa sala de aula relações harmoniosas, trabalhando com nossos alunos, futuros sujeitos dessa sociedade, o que é ética e como se dá uma relação livre da ação antiética. E principalmente construindo com nossos alunos essas relação. E como o primeiro contato com a sociedade é na escola e na sala de aula, construir essa “sociedade” ali é fundamental. E que possamos ser exemplos para nossos alunos, sendo que eles reproduzem o que vêem em casa e como vêem o professor. Sejamos éticos nas nossas relações e nas relações com nossos alunos. 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Para escrever, precisamos ler... Ou escutar!


Escrever é colocar letras em movimentos, mas para escrever e escrever bem é preciso ler... Ler e ouvir alguém lendo...
Não somente ler, mas ler muito. 
E ao ouvir alguém lendo, ter a concentração para se adentrar no mundo das letras e viajar com as histórias...

Por isso devemos ler  para nossos  alunos.
Ler e reler quantas vezes eles quiserem.
Ler história, ler poesias...
Ler muito!

Pois ler permite a construção de um repertório literário, que ao longo da vida vai funcionar como referencial cultural, além de formar futuros leitores que leem pelo prazer de ler e não por obrigação, porque a professora pediu ou para irem bem à prova. Contar histórias, isso faz uma baita diferença na vida das crianças e em nossas vidas. Ler por prazer, faz a diferença na vida de qualquer um. E nosso maior desafio como docente é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam razoavelmente ler e interpretar. Precisamos de pessoas que leiam o mundo, escrevam para o mundo e abram novas portas!


E com a atividade do sarau poético, nos adentramos num mundo tão bonito de letras e poesias... Quase uma terapia, ler o texto que nos escolheu e ouvir o outro ler o seu texto... Nos adentrar em nós e no outro. Que belo exercício! 

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Modelos Pedagógicos!




Há um amplo debate em torno da necessidade de se modificarem os currículos escolares. Há sinais incontestáveis da inadequação das práticas pedagógicas tradicionais, o que resulta no fracasso de muitos estudantes e no crescente desinteresse pela aprendizagem.
Muitas vezes questionamos nosso currículo e nossos modelos de ensino e criticamos muito a metodologia tradicional, mas poucos sabemos utilizar somente modelos construtivistas em sala de aula.  Ainda se cobra muito da escola, ainda se cobra muito do professor. Para haver esse enfoque globalizador, seria necessária uma mudança geral na educação, começando pela gestão escolar.
Os alunos dispersivos, muitas vezes são assim, porque não conseguem acompanhar uma aula empirista, quando esse aluno se torna o protagonista do seu saber, ele acaba se empenhando. Mas, volto a dizer, muitas vezes o professor não percebe o porquê deste aluno está dispersivo e confunde muito que é dispersão, a família não compreende também e muitas vezes esse sujeito que só precisava de um estimulo diferente para construir seu saber, acaba ficando “dopado” pelo sistema e rotulado.  
Então, penso que deveríamos fazer essa reflexão todos os dias e tentar adequar nosso planejamento com uma aula construtivista, interdisciplinar, onde os alunos construam seus saberes. Sabe, fazer aquela ressignificação da pratica, após a reflexão. Se não tem como, por pressão social da escola e da comunidade trabalhar só com esta metodologia, devemos tentar chegar o mais perto possível de um ambiente construtor, ou quem sabe tentar misturar as duas metodologias. Creio que qualquer mudança é bem vinda e pode ajudar muito a turma.

            Que tipo de aluno queremos criar? Indivíduos subservientes ou individuo pensante, critico, criativo e operativo? Nossa metodologia que vai criar esse aluno. 

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Sobre o semestre passado...

Workshop Eixo V


O Eixo V nos trouxe a importante do professor reflexivo, da ação que temos que fazer cotidianamente em nossa sala de aula, da importância de ter um espaço escolar aberto a todos da comunidade escolar, com uma gestão democrática que escuta todos, de um conselho escolar ativo. Tudo isso junto, torna a educação ideal, a educação de qualidade e que não é mais utopia. Sabemos que o papel da escola tem se transformando, ainda depois da LDB, a escola deixa de ser aquele espaço somente preocupado com a grande curricular e passa a exercer um papel de formar sujeitos críticos para viverem em sociedade, para serem cidadãos justos, críticos, atuantes, igualitários. Pois é na escola, o primeiro contato que esse sujeito tem com a sociedade e isso é educar para a cidadania. E esse educar para a cidadania está de acordo com a constituição federal e na LDB (9334/96):

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Nós, professores, temos a responsabilidade de tornar essa educação uma educação de qualidade para nossos alunos. Só eles podem mudar a nossa sociedade e transformar mentes. Como já dizia FREIRE, educação não muda o mundo, muda as pessoas. E quem muda o mundo são as pessoas.















domingo, 16 de julho de 2017

Síntese Reflexiva das Aprendizagens V




Nesse momento, nasceu a síntese reflexiva das aprendizagens do eixo v. Após a escrita do documento, percebo o quanto ainda mais poderia escrever. Tendo em vista que esse eixo nos trouxe grandes aprendizagens e principalmente transformou nossa ação em sala de aula. Aprendemos como se dá a organização de uma escola, partindo da sua gestão democrática até chegarmos ao conselho escolar. Compreendemos o quanto é importante o papel da avaliação na vida dos nossos alunos. Mas basicamente, compreendemos que nosso papel como professor vai além de ensinar os conteúdos programáticos do currículo. Nosso papel de professor deve ensinar para a cidadania. Tornar esses alunos, sujeitos críticos para atuarem na sociedade de forma justa e igualitária. E esse educar para a cidadania está de acordo com a constituição federal e com a LDB  (9334/96):

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Como professores, temos a responsabilidade de tornar essa educação, numa educação de qualidade, onde todos os alunos tenham direito e acesso as aprendizagens. Como já falava Freire, a educação não muda o mundo, muda as pessoas.

E quem é que vai mudar o mundo? PESSOAS


quinta-feira, 13 de julho de 2017

Projeto de Aprendizagem!



“Fazer um projeto de aprendizagem significa desenvolver atividades de investigação sobre uma questão que nos “incomoda”, desperta nossa atenção, excita nossa curiosidade. Isso pode se realizar de maneira individual ou em pequenos grupos de trabalho. O resultado material é uma coleção articulada de documentos produzidos através de levantamentos, debates, reflexões, sínteses, etc, utilizando diferentes linguagens de representação.” FAGUNDES et al. (2006):

O Projeto de Aprendizagem sobre a Malala com minha turma de 5º ano, despertou neles um interesse muito maior, após a leitura do livro “Eu sou Malala” e após assistirem o documentário sobre a vida da Malala, os alunos trouxeram ricas contribuições, e muitos falaram que queriam ter esse amor pelos estudos como a Malala tinha, porém compreendem que lá ela não podia estudar e aqui sim, eles podem. Porém percebe-se que o acesso que esses alunos têm de cultura é tão restrito, que penso, que educação é essa que está sendo oportunizada? Com que qualidade?

Eles fizeram releituras do retrato da Malala e montaram uma exposição e ao montarem a exposição, muitos falaram que nunca viram uma exposição na vida. O que nos levou ao próximo passo, visitar uma exposição.

E lá fomos nós, para o Santander Cultural, ver uma exposição. Olhares atentos, olhares curiosos, muitas perguntas, muito interesse e o principal, um sorriso de felicidade de estar vivenciando aquilo tudo. Isso é qualidade ao educar, oportunizar situações que talvez só possam ser oportunizadas no espaço escolar.




Obviamente, escolherem o artista da exposição que mais gostaram e foram fazer a releitura da exposição.O trabalho ficou muito poético! E eu, como professora, me sinto REALIZADA, pois levei meus alunos a uma exposição pela primeira vez e eles conseguiram captar a sensibilidade da arte.



Tudo isso, foi porque decidimos lá no inicio do semestre, montar um projeto de aprendizagem com nossas turmas... Que caminhada! E que ela continue...


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Pensando sobre escrita...



Com a atividade, da interdisciplina Seminário Integrador V, onde tínhamos que analisar as postagens de uma colega no portfólio de aprendizagem, cheguei a conclusão que é muito difícil fazer essa leitura critica, pois por mais que a escrita tenha o papel de fazer pensar quem lê, só quem escreve sabe qual o objetivo daquela escrita e cada escrita carrega um pouco do “escriba”. Como criticar a escrita do outro? Que vem carregada das suas vivencias, que podem ser diferentes das nossas... Difícil!

Em sala de aula, como professores, constantemente avaliamos a escrita dos nossos alunos. E a escrita deles, também são carregadas de coisas pessoais deles. Porque posso avaliar? Que condições tenho pra dizer se está certo ou errado? Claro, estamos saindo do contexto ortografia. Como posso classificar em certo ou errado a escrita que vem cheia de “eus”?
O nosso maior desafio como docente é formar praticantes da leitura e da escrita e não apenas sujeitos que possam razoavelmente ler e interpreta e escrever para o professor corrigir.  Precisamos de pessoas que leiam o mundo, escrevam para o mundo e abram novas portas! Para isso? Precisamos saber nos avaliar e saber avaliar nossos alunos.

Trabalho que me fez questionar algumas coisas, mas principalmente, questionar minha sala de aula, meu “eu” professora. 

domingo, 9 de julho de 2017

Projeto Político Pedagógico em ação



Na escola onde trabalho, eu faço parte do grupo que está fazendo um novo projeto político pedagógico, nos somos os organizadores, mas quem está na construção desse novo PPP é a comunidade escolar. Nossa primeira ação como organizadores, foi mapear a comunidade onde a escola pertence, pois para um PPP de ação é necessário conhecer a clientela que esse PPP vai servir de base. E fizemos esse mapeamento com questionários para as famílias, alunos, professores e funcionários. A segunda etapa da construção do nosso PPP foi elaborar com professores soluções para os problemas que vêem se apresentando na escola. Pois de nada ainda haver uma critica, uma problemática, se não há uma solução para isso. Organizamos uma dinâmica, onde abordamos quatro assuntos: Gestão, professores, alunos e metodologia e cada grupo apresentava os principais problemas do assunto e após a solução e discutimos em grande grupo as soluções apresentadas. A próxima etapa vai ser criarmos metas com essas soluções.


Estamos tentando mudar nossa escola, por mais que saibamos que estamos num momento deliciado de governo, onde falta valorização da educação. Porém precisamos fazer o melhor possível para nosso ambiente escolar, nossa casa. E isso que estamos tentando fazer com essa construção desse novo PPP. Contar com a participação de todos e tentar tornar essa escola, uma escola democrática. 

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Escola Democrática!






Em essência,
A democracia envolve a
Convivência entre sujeitos que se afirmam como tal
A educação só se faz se ela for democrática

Se a criança só aprende se quiser,
Professores precisam oportunizar situações de aprendizagem.
Isso é uma ação dialógica.

O papel da escola não é só levar conhecimento,
Mas propiciar condições para que o aluno aprenda.

Aprenda e use em sociedade o que aprendeu... 

terça-feira, 4 de julho de 2017

Educação de Qualidade




“Fatores intra e extra-escolares que se referem às condições de vida dos alunos e de suas famílias, ao seu contexto social, cultural e econômico e à própria escola – professores, diretores, projeto pedagógico, recursos, instalações, estrutura organizacional, ambiente escolar e relações intersubjetivas no cotidiano escolar...”

Esses fatores é que influencia uma educação de qualidade, que faz com que os sujeitos tenham acesso e permanência na escola, o que antigamente a escola não era aberta a todos os públicos, somente a uma pequena parcela da sociedade tinha acesso a educação. Educação de qualidade é falar em igualdade também, educação de qualidade é aquela que todos os alunos aprendem o que a escola e não só uma parte deles. Queremos que todos aprendam, precisamos que os sujeitos dominem os conteúdos  e formas determinadas de pensar de acordo com a sua idade escolar, educação de qualidade implica em domínio. Formar sujeitos com senso critico para atuarem na nossa sociedade para a tomada das decisões, esse é o objetivo de uma educação de qualidade. Obviamente que para termos uma educação de qualidade vamos precisar de investimento nessa educação, espaço escolar com estrutura para receber esses sujeitos, professores qualificados e bem renumerados, participação de todos os envolvimentos na comunidade escolar, uma gestão democrática, uma escola com um espaço de construção e envolvimento de todos, onde o debate seja oportunizado a todos os segmentos.
Uma educação de qualidade é aquela que inclui todos, que dá acesso a mais pessoas, que de condições de desenvolvimento a mais pessoas e é isso que os programas que beneficiam as escolas fazem. Eles favorecem uma escola com mais condições. Esses programas são: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), (PDE) Escola - Plano de Desenvolvimento da Escola e o  Fundo de Fortalecimento da Escola FUNDESCOLA

Mas devemos nos questionar como está a educação de qualidade em nossas escolas? Algo meramente utópico? Ou estamos traçando metas para atingir esse ideal?

domingo, 2 de julho de 2017

Conselho Escolar




“A importância do conselho escolar na escola é tomar decisões, que favoreçam toda comunidade escolar, trazendo transparências nas tomadas de decisões e assegurar e garantir um bom trabalho para professores, garantir uma educação de qualidade para os alunos, fazendo essa interação e trazendo a comunidade escolar para dentro da escola. Tentando tornar a escola um espaço democrático. O conselho escolar firma um compromisso de coletividade com toda comunidade escolar...” (Vanessa Andriotti, presidenta do conselho escolar da escola Drº Oscar Tollens) 


Ou seja, para uma escolar ser democrática, o conselho escolar é a base para que essa democracia aconteça. Mas isso é algo novo dentro das escolas e até mesmo as escolas que já possuem um conselho escolar ativo, ainda precisam de algumas re-significações.Antigamente, a escola podia se fechar e tomar suas decisões sozinhas, sem abrir o espaço para a comunidade. Houve uma época que a única preocupação da escola era simplesmente seguir a risca os conteúdos, sem muita ou quase nada de reflexão. Nessa mesma época, a escola podia fechar suas portas e fazer o que bem quisesse, a escola decidia sozinha, o que queria fazer e como iria fazer, sem os pais terem acesso a essas decisões e sem a participação dos alunos. Aluno era aluno, aquele que ia para escolar aprender e o professor, cheio de saber, iam para escola ensinar. Nessa época, não havia dialogo entre escola e família, a família tinha o espaço estipulado e dali não podiam passar.

Nessa mesma época a escola era  hierarquizada, o diretor tinha poder total e todos os outros setores só seguiam as regras estabelecidas e a comunidade escolar mantinha um certo distanciamento.
A partir da LDB9394/96 as coisas na escola começaram a tomar um rumo diferente. Pois a lei passou a garantir o acesso da comunidade escolar dentro da escola, tornando a escola um espaço aberto e participativo. Com isso a LDB assegurou também a participação nos conselhos escolares.

Como podemos observar, no artigo da LDB (1996):

14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
- participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.